Localização: Microrregião de Guarabira.
Área territorial de 230 km².
População / IBGE / 2012: 17 095 habitantes.
Gentílico: Araçagiense ou araçagiano.
Limites geográficos municipais – Norte: Duas Estradas, Curral de Cima e Sertãozinho; Leste: Cuité, Mamanguape e Itapororoca; Oeste: Guarabira e Pirpirituba; e Sul: Mulungu, Marí, Sapé e Capim.
Distância da capital João Pessoa: 91 km
Acesso a partir de João Pessoa: Rodovias: BR 230; BR 101; e PB 057.
Data da emancipação política: 22 de julho de 1959.
Configurações geomorfológicas: Unidade geoambiental dos Serrotes, Inselbergues e Maciços Residuais.
Vegetação: Caatinga hipoxerófila, com pequenas áreas de florestas caducifólias.
Hidrografia: Bacia hidrográfica do Rio Mamanguape. Principais tributários: Rios Mamanguape e Araçagi, além dos Riachos: Pau d’Arco, Guandu, da Nascença, Grande, Bananeiras, Tamanduva, Barreiro, da Barra, Salgado e Taumatá, a maioria de regime intermitente. Conta ainda, com os Açudes Barriguda, Novo, Morgado e Violeta.
Altitude: 57 metros.
Clima: Semiárido quente, com precipitação média anual na ordem de 750 mm.
Economia: Na agricultura, as principais culturas agrícolas são: abacaxi, mandioca, cana de açúcar, milho, feijão, fava, coco, manga, laranja, limão e mamão. Já na pecuária, destaca-se a criação de bovino, a avicultura e a caprinocultura.
História do município:
Araçagi surgiu em meados do século XVIII, quando a região servia de pousada para os mercadores e tangerinos de gado que praticavam o comércio entre Mamanguape, que na época era conhecida como Monte-Mor, Marí e os sertões da então província da Paraíba.
Alguns desses mercadores estabeleceram relações de amizade com os índios Guandus e fixaram-se num lugar conhecido como Rio dos Araçás. Um português conhecido como Manoel estabeleceu-se em um lugar denominado de Tainha e lá casou-se com uma mestiça de nome Francisca, conhecida como dona Chiquinha. O casal teve filhos e deu origem a várias gerações.
Presume-se que foi Manoel o doador de uma propriedade situada no povoado Rio dos Araçás. Naquele local, surgiu Araçagi. A palavra é tupi e significa “água de araçá”, pela junção de ara’sá (“araçá”) e ‘y (“água”), numa alusão à grande quantidade dessa planta frutífera que se multiplicava abundantemente, às margens do rio.
Em 1870, quando ali chegou à família Melo, Padre Raulino Ricardo e trabalhadores cheios de boa vontade pelo progresso deste povoado, edificaram a primeira casa e o templo. Estava, assim, iniciada a formação do núcleo, um dos mais importantes que integravam o município de Guarabira.
Foi o padre Francelino Coelho Viana que conseguiu melhores recursos e construiu a capela. Já a emancipação política foi conseguida graças aos esforços de três homens: João Pessoa de Brito, João Felix da Silva e Olívio Câmara Maroja.
Eventos turísticos: Festa de São Sebastião e Festa de Emancipação Política.
Patrimônio arquitetônico / cultural material: Praça Mackrina Maroja e Igreja Matriz
Equipamentos culturais / turísticos: Banda de Musical Onildo de Sousa Câmara, Banda Fanfarra Profª. Maria Carneiro de Menezes e Banda Marcial Oscar de Sousa Câmara.
Fontes:
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/ARAC011.pdf
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=250080&search=%7Caracagi