Localização: Microrregião do Piancó
Data da emancipação política: 04 de abril de 1954
Limites geográficos municipais: O município limita-se a Oeste: Aguiar; Norte: São José da Lagoa Tapada; Nordeste: Pombal e Cajazeirinhas: Leste: Emas. Sul Piancó.
Área territorial: 463,0 km2
Altitude: 218 m
População – IBGE – 2015: 15.409
Gentílico: Coremense
Distância da capital João Pessoa: 404 km
Acesso a partir de João Pessoa: Rodovia BR 230
Configurações geomorfológicas: Em maiores concentrações: Paleoproterozóico – Complexo Piancó 1 e 2: Ortognaisse tonalítico com intercalações de cordierita xisto; ortognaisse tonalítico com intercalações de anfibolito; Suíte Varzea Alegre: Ortognaisse tonalítico-granodiorítico, e migmatito (2096 Ma U-Pb).
Vegetação: Pequeno porte, típica de caatinga xerofítica, onde se destacam a presença de cactáceas, arbustos e arvores de pequeno a médio porte.
Hidrografia: É marcante a presença do Rio Piancó na região, O Rio Piancó recebe a contribuição dos seguintes rios ou riachos (seus afluentes): pela margem direita, o Riacho da Oiticica, Riacho Santana, Piancozinho, Rio Gravatá e o Rio Genipapo; pela margem esquerda, o Rio Santa Maria, Riacho da Chatinha e da Cachoeira.
Clima: Tropical semiárido quente e seco.
Economia: baseada no plantio de culturas de subsistência tradicionais, como o feijão, o arroz, o milho
História do município:
Coremas foi habitada em seus primórdios por uma numerosa tribo indígena pertencente a nação Cariri, guerreiros valentes e destemidos que por muito tempo resistiram bravamente a entrada de brancos em seus domínios. O grupo de Oliveira Lêdo muitas vezes foi rechaçado pelos índios.
O Coronel Manuel de Araújo Carvalho, sentindo a impossibilidade de dominá-los, resolveu mudar de tática. Recebera ordens de Dom João de Alencastro, governador-geral, para pacificá-los e queria a todo custo cumpri-las. Servindo-se de três índios que foram capturados, e dos quais se tornaram amigos conseguiu falar com o cacique da tribo, e negociaram uma paz honrosa para ambas as partes. O fato registrou-se fins do século XVII. Daí em diante a região começou a ser habitada pelos fazendeiros colonizadores.
Com a pacificação da região do Rio Piancó, pode finalmente muitos dos fazendeiros fixaram-se em suas novas moradias nos longínquos sertões da Paraíba.
O pequeno povoado foi fundado com o nome de Boqueirão do Curema, em virtude de sua localização onde o rio Piancó forma um boqueirão. Hoje, neste local, encontra-se erguida a barragem, represando as águas do maior açude da Paraíba e 3º do Brasil, o Coremas – Mãe d’água, com capacidade de 1,4 bilhões de m³ de água.
Os fundadores de Coremas são os fazendeiros e comerciantes: João Soares Evangelista, Manoel Gonçalves Piranhas, Antônio Moreira de Oliveira e Antônio Lucas de Lacerda. Merecem as honrarias por tal empreendimento, uma vez que em suas terras foram erguidas as primeiras casas na área onde hoje se situa o núcleo urbano. No entanto, Coremas tem sido indiferente com os seus legítimos pioneiros. O município teve sem dúvida, seu maior impulso populacional, com o início da construção do maior açude do Brasil, em meados de 1936, ocasião em que veio residir um contingente considerável de pessoas empregadas na obra.
Eventos turísticos: Festa do Peixe nas margens do Açude, festa da padroeira da cidade, e festas Juninas de Coremas.
Atrações turísticas naturais: Rio Turbina com excelentes manhãs de Sol, banhos em águas correntes do Rio Piranhas, margens do Açude Estevam Marinho, espetáculo da Sangria do açude Mãe D’água, parede do açude Estevam Marinho, e passeios de embarcação motorizada.
Fontes:
http://www.coremas.pb.gov.br/portal/index.php
https://www.facebook.com/coremaspbbrasil/info?tab=page_info
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coremas
http://www.entrecidadesdistancia.com.br/calcular-distancia/calcular-distancia.jsp
http://www.citybrazil.com.br/pb/coremas/index.php
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/CORE062.pdf
