Naturalidade: Esperança – PB
Atividades artístico-culturais: Escritor, cordelista, poeta repentista e historiador.
Livros: Silvino Olavo (2010) e João Benedito: O cantador de esperança (2011).
Cordéis: Costumes tão diferentes; O homem e o tempo; A lógica maçônica Dorgival Costa Jubileu de Prata; Encontro dos memorialistas: história e cultura, Arte e poesia; Nas tranças de uma menina; O lugar que vivi, entre outros.
Hasenclever Ferreira Costa, conhecido pelo nome artístico Rau Ferreira, casado com a professora Carmem Lúcia, pai de duas filhas, Hauane e Heloíse. É formado em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). O poeta exerce atividades profissionais de oficial de justiça.
Rau Ferreira também é sócio correspondente do Instituto Histórico de Campina Grande (IHCG) e sócio Colaborador do Instituto Histórico e Geográfico (IHGP). Pesquisador dedicado que descobriu diversos papéis e documentos que remontam à formação do município de Esperança, desde a concessão das Sesmarias até a fundação da Fazenda Banabuyê Cariá, que foi a sua origem.
Ele desenvolve um trabalho altruísta, sem fins lucrativos, no diário eletrônico de pesquisa, história esperancense, como fonte de pesquisa e construção da historicidade sobre a cidade de esperança. É editor do blog “História Esperancense”, e publica uma coluna no Jornal “A Folha de Esperança”.
O escritor também foi prefaciador do livro Coronel Elísio Sobreira, escrito por Inácio Gonçalves de Souza/Idealgraf (2010). Escreveu o artigo de encerramento da obra “O Funeral de um Comandante”.
Rau Ferreira enfatiza: “Sou historiador por amor e não tenho um critério científico, mas sempre respeitando o direito e a intimidade das pessoas… Sigo uma ordem de fatos com acontecimentos e datas, buscando ressaltar a importância do Município de Esperança e das pessoas que compõe este Município”.
Como poeta participou do recital de poesia promovido pelo Departamento de Cultura no I EMPARPE/Encontro de Arte Popular de Esperança (2010) e integra o grupo denominado “Memorialistas” juntamente com Evaldo Brasil, Calos Almeida e Karl Marx Valentim, que realiza telúricas literárias na cidade.
Rau Ferreira escreve sobre a experiência de um matuto que descobriu a rede mundial de computadores, o poema:
Matuto na Rede
Pr’um matuto como eu
Rede é tudo de bão.
Imagine agora uma rede
Que não é de algodão!…
Que não tem punho
Nem fica longe do chão;
Não se balança; navega!
E cabe todo o mundão.
É u’a rede assim, assim…
Cheia de borogodó e botão
De um zunido diferente
Do que há lá no sertão.
Agente não fica deitado
Nem dá pra dormir não;
Fica conequitado, prugado,
Quando vê gasta um tempão!
É brogui, tuiti e siti,
Tudo numa só marcação.
Crica aqui, crica acolá
Ai aparecendo na televisão.
Pesquisa de um tudo
E vai enchendo o balão.
O matuto inté parece douto
Com tanta informação.
Eita coisa porreta!
E tudo na palma da mão
Esse matuto na rede
É só satisfação!
Fontes:
http://historiaesperancense.blogspot.com.br/
https://plus.google.com/112711428059845784243/about
http://www.ihgp.net/rau_ferreira/antonio_silvino_em_esperanca.pdf/
FERREIRA, Rau. A passagem de Antonio Silvino por Esperança/ Versão eBook/Edições Banabuyé. Esperança/PB: 2011/
http://www.ihgp.net/rau_ferreira/livro_joao_benedito_o_cantador_de_esperanca-pb.pdf/
FERREIRA, Rau. João Benedito: O Cantador de Esperança/Esperança/PB: 2011/
http://historiaesperancense.blogspot.com.br/2010/11/um-livro-sobre-silvino-olavo.html