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Data de publicação do verbete: 29/06/2015

Toinho da Mulatinha

Atua na cultura popular como cordelista e embolador de coco. Foi homenageado pelo Museu de Arte Popular (MAPP-UEPB).
Data de publicação: junho 29, 2015

Naturalidade: Esperança-PB

Nascimento: 22 de outubro de 1927

Falecimento: 10 de fevereiro de 2016 em Campina Grande – PB

Atividades artístico-culturais: Cordelista e cantador de coco

Folhetos de sua autoria: Almanaque pernambucano brasileiro para o ano de 1957, Campina Grande, a viola e as belezas do nordeste, O casamento de Bernardo com Maria do Saguím ou o rapaz que casou-se e correu com medo da mulher, A Paixão de Cristo, As missões de Frei Damião em Bom Jardim e a tempestade em Limoeiro, As missões de Frei Damião em Soledade e os castigos de um amancebado, O povo chora com pena do frade Frei Damião, O desastre de ônibus que atropelou uma procissão e matou vinte e três pessoas em Currais Novos, A História do desastre da Lagoa do Parque Solon de Lucena em João Pessoa, entre outros.

 

Antônio Patrício de Souza ou Toinho da Mulatinha, apelido que ganhou por ser natural de Mulatinha de Esperança, reside hoje no bairro de Santo Antônio, Campina Grande-PB. Para ele, a cantoria veio antes do cordel, pois começou a embolar coco antes de escrever, influenciado pelo seu irmão, Dedé da Mulatinha (José Patrício). Em sua obra há uma marca formal peculiar que é a influência do coco de embolada; isto significa a presença de uma diversidade de estrofes e o não apego à sextilha ou setilha, modelos predominantes no cordel.

Em 2014, Toinho da Mulatinha com então 88 anos foi homenageado pelo Museu de Arte Popular (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), pelos seus mais de 60 anos de atuação na cultura popular, como cordelista e embolador de coco. No dia do evento, Toinho falou sobre sua vida e trabalho artístico em uma entrevista gravada. Essa entrevista está disponível no MAPP.

 

Trecho do cordel Uma viagem Sagrada (1945) de Toinho da Mulatinha:

“Em Sodoma tão falada/

Passei uma hora só/

Lá vi a mulher de Ló/

Numa pedra transformada/

Dei uma talagada/

Com caldo de mocotó/

E saí batendo o pó/

Adiante vi Simeão/

Tomando café com pão/

Na barraca de Jacó”.

 

Fontes:

http://paraibaonline.com.br/noticia/944190-museu-dos-tres-pandeiros-homenageia-o-poeta-toinho-da-mulatinha.html

http://historiaesperancense.blogspot.com.br/2010/12/toinho-da-mulatinha.html

http://paraibaja.com.br/mapp-promove-homenagem-ao-poeta-toinho-da-mulatinha/

http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/JNIC/RESUMOS/resumo_3832.html

http://issuu.com/auniao/docs/jornal_em_pdf_06-12-14/8

http://acervo.jornaldaparaiba.com.br/anos/2006/07_Julho/05/Vida_e_Arte/arquivos/assets/basic-html/page1.html

http://rededenoticias.com/index.php/2016/02/11/a-cultura-popular-esta-de-luto-morre-toinho-da-mulatinha/

Pesquisador: José Paulo Ribeiro, e-mail: zepaulocordel@gmail.com.

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