Naturalidade: João Pessoa – PB
Nascimento: 19 de junho de 1961
Formação: Artes Visuais (1994) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Atividades artístico-culturais: Pintor, desenhista, cartunista, ilustrador, escritor e músico.
Contato: (83) 9 8723-0455
E-mail: archidypicadofilho1@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/archidy.picadofilho
Livros: Gutvyll, Para Além do Pôr do Sol (1986); A Última História de Batman (1992); Lições de Voo (1995/2000); Janelas da Alma (2001); Lições de Voo II: A Descoberta de Zryr (2003); A Máquina da Felicidade e o Cromossomo Zen (2005); Seis Breves Histórias Sobre a Vida, o Tempo o Amor e a Morte (2009); Sobre Deus & Eus (2011); Os Cães do Diabo: A História que Pero Vaz de Caminha Não Contou (2012); Ditos, Bem Ditos, Maus Ditos, Reditos e Jamais Ditos de São Salabaussírio, o Décimo Terceiro Apóstolo (2013).
Exposições individuais: Cave (1986); Galeria de Arte Archidy Picado (1988); Expo Grafite (1989); Carne e Espírito (2001); Achidy Made in Parahyba (2014).
Exposições coletivas: 2ª Mostra Novos Artistas Paraibanos (1984); A Presença do Mar nas Artes Plásticas (1985); 2ª Mostra Internacional de Arte Postal (1986); 1ª Arte Atual Paraibana (1988); 1º Salão Municipal de Artes Plásticas (1989); 2ª Mostra de Arte Atual Paraibana (1990); 1º Salão Universitário de Humor da UFPB (1994).
Discografia: Equinócios (2013).
Prêmios: Troféu Pão Literário (2004); 1ª Lugar no I Salão Universitário de Humor (1995).
Archidy de Noronha Picado Filho vem de uma família de pai e avô artistas. Desde muito cedo se dedicou as artes plásticas, música e literatura. Iniciou sua carreira nesse universo aos 14 anos de idade, como desenhista de histórias em quadrinhos, ilustrando livros e participando de várias exposições coletivas e individuais de desenho e pintura.
Apaixonado pela arte em suas várias expressões, no fim dos anos 1970 realizou experiências com animação em bitola Super-8. Esteve entre os profissionais em vídeo da primeira equipe de trabalho da TV Paraíba, filiada à Rede Globo, na cidade de Campina Grande.
Nos quadrinhos, Archidy começou publicando tiras no suplemento O Pirralho, do jornal A União. Eram produções soltas, sem personagem nem série fixas, mas que traduziam a visão de mundo do jovem artista.
Preocupado com a questão educacional, publicou diversos artigos sobre o assunto, ingressando depois no curso de Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba. Orientado pelo chargista Laílson de Holanda Cavalcante, ganha destaque ao ficar em primeiro lugar no 1º Salão de Humor da UFPB. Ministrou ainda cursos de iniciação ao Desenho Artístico e ganhou prêmios em salões e concursos.
Em 1997, passou a publicar a série Escola de Ladrões, no jornal O Norte, de João Pessoa, mas não produziu mais que três dezenas de tiras. Nesse trabalho, Archidy abordou os bastidores do mundo do crime, numa sátira aos conflitos éticos e sociais do cotidiano.
Como ilustrador, realizou inúmeras criações para capas de CDs, livros, cartazes e uma série de painéis em forma de banners para o Museu do Dinossauro, instalado na cidade de Sousa, no Sertão Paraibano. Trabalhou como arte-finalista na agência de publicidade 9Ideia, na capital pessoense. Foi diretor executivo do VI Salão Municipal de Artes Plásticas e editor de Cultura do Jornal dos Municípios.
No ano de 1993, ilustrou a série de livros “Uma história de Ingá”, “Uma história do Conde”, “Uma história de Areia” e “Uma história de Pedras de Fogo”, editados pelo Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional (NIDHIR), da UFPB.
O artista também é compositor e arranjador. Aprendeu a tocar violão aos 12 anos, depois de passar a infância entre instrumentos musicais, audições de clássicos e as influências de seu avô maestro e de seu pai, que tocava piano.
Participou como arranjador e instrumentista das gravações de CDs de compositores paraibanos, entre eles Milton Dornellas, Adeildo Vieira, Marcos Fonseca, Naldinho e Zé Trovão, e da coletânea Aquárius, uma produção de Dércio Alcântara.
O escritor tem vários livros de contos, romances e comentários publicados. As suas obras vão desde a literatura infanto-juvenil até as produções para o público adulto. Em 1996, concorreu ao Prêmio Jabuti com “Lições de Voo”. Recebeu da Fundação Cultural de João Pessoa (FUNJOPE) prêmio pela publicação de “Seis breves histórias sobre a Vida, o Amor, o Tempo e a Morte”.
São mais de 10 títulos publicados. Entre essas obras ainda estão às novelas “Minha querida Joana”, “Memória de um desertor” e “México, uma aventura”. Escreveu também “Contos da Morte”, decorrente do Prêmio Novos Autores, da FUNJOPE.
Em 2009, desenhou o estandarte do bloco Muriçocas do Miramar. No mesmo ano, produziu uma série de camisas com estampas originais pintadas à mão.
Archidy Picado Filho escreve comentários e publica contos na rede social Facebook e em sua página no site Recanto das Letras. Exerce a função de Coordenador de Literatura e Memória Cultural na Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC).
Fontes:
https://www.escritoriodearte.com/artista/archidy-de-noronha-picado-filho/
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa22504/archidy-filho
http://www.memorialhqpb.org/autores/archidypicadofilho/archidypicadofilho.html
http://www.recantodasletras.com.br/entrevistas/3599850
Entrevista/Inventário/Paraíba/Criativa/Archidy/Picado/Filho