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Data de publicação do verbete: 30/09/2016

Alagoa Nova

Microrregião do Brejo Paraibano. Foi palco da Revolta do Quebra-Quilos. A cidade realiza a Festa da Galinha, e integra a Rota dos Caminhos do Frio.
Data de publicação: setembro 30, 2016

Localização: Mesorregião do Agreste Paraibano, Microrregião do Brejo Paraibano e Região Metropolitana de Esperança.

Área territorial:  122,254 km².

População / IBGE / 2014: 20 399 habitantes.

Gentílico: Alagoa-novense.

Limites geográficos municipais: Areia, Alagoa Grande, Massaranduba, Lagoa Seca, São Sebastião de Lagoa de Roça, Remígio e Esperança.

Distância da capital João Pessoa: 148 km.

Acesso a partir de João Pessoa:  BR 230 / BR 104 e PB 097.

Data da emancipação política: 10 de novembro de 1904.

Data da comemoração: 05 de setembro.

Configurações geomorfológicas: Unidade Geoambiental do Planalto da Borborema, com relevo geralmente movimentado, vales profundos e estreitos dissecados. A fertilidade dos solos é bastante variada, com certa predominância de média para alta. A área da unidade é recortada por rios perenes, porém de pequena vazão e o potencial de água subterrânea é baixo.

Altitude: 530 metros.

Vegetação: Típica de áreas agrestes, formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica.

Hidrografia: Bacia Hidrográfica do Rio Mamanguape. Principais tributários: os rios Mamanguape e Riachão, além dos riachos Ribeira e Pinga, todos de regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico.

Clima: Tropical Chuvoso característico do brejo de altitude. Temperatura média de 22oC.

Economia: Agricultura, pecuária e comércio.

História do município:

Em 1625, com a busca pelo ouro, uma equipe de exploradores partiu de Mamanguape, rumo à região de serras. Passados 16 anos, regressaram sem encontrar as sonhadas jazidas. Posteriormente, com o objetivo de catequizar, alguns missionários chegaram ao lugar habitado pelo Bultrins da Nação Cariris, que foi chamada inicialmente de Aldeia Velha, e tempos depois Bultrin.

Em 1760, as terras indígenas do aldeamento extinto foram invadidas por fazendeiros, gerando um conflito com os índios, que resistiram à invasão. Como consequência, houve a dizimação dos nativos, num verdadeiro genocídio praticado pelos portugueses. Remanescentes destes indígenas foram viver na missão do Pilar. Os portugueses estabeleceram então fazendas na região, que foram os núcleos de novos povoados.

No ano de 1762, com a denominação de São Tomé, houve a concessão das terras. Já em 21 de fevereiro de 1763, o então governador Francisco Xavier de Miranda Henrique, aprova o requerimento de Maria Tavares Leitão e seu filho, o alferes José Abreu Tranca, onde por sesmaria, solicitaram as terras do lugar Olho D`Água da Prata, com três léguas de comprimento, por uma de largura, limitada com as terras de Aldeia Velha, antes pertencentes aos Bultrins.

Plantaram mandioca, milho, feijão, algodão, diversas fruteiras e criavam bovinos, utilizando inicialmente a mão de obra indígena e depois a dos escravos, vindos da África. Fabricavam a farinha de mandioca para o consumo interno e o excedente era vendido para o sertão. No entender do historiador, Epaminondas Câmara, o período poderia ser denominado como a “Civilização da farinha”. Na época, praticava-se mais o escambo, por motivo de escassez de dinheiro, impedindo a expansão dos negócios.

No dia 5 de setembro de 1850, desmembrou-se de Campina Grande tornando-se Vila com a denominação de Alagoa Nova. Em 1870, foi construída a primeira capela do local, oferecida a São Sebastião, em terreno doado pelas irmãs Catarina e Balbina. Posteriormente foi construída a igreja que hoje serve como Matriz, tendo por padroeiro o Divino Espírito Santo.

Passados alguns anos, em 1874, Alagoa Nova foi palco da Revolta do Quebra-Quilos. Nesta ocasião, o arquivo da prefeitura foi incendiado, o que fez com que parte da história do município fosse perdida. Em 1877, o comércio já apresentava um bom desenvolvimento e já havia o primeiro engenho denominado “Bulandeira” que era usado tanto para descaroçar algodão como para moer a cana-de-açúcar para a fabricação de rapadura. Em 5 de junho de 1900, a vila de Alagoa Nova foi extinta e elevado à categoria de município em 10 de novembro de 1904.

Eventos turísticos: Emancipação política, Festa da Galinha e da Cachaça, São João e Caminhos do Frio.

Atrações Turísticas Naturais: Trilhas ecológicas.

Patrimônio arquitetônico / cultural material: Igreja Matriz e Praça Principal.

Fontes:

http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/ALAG004.pdf

http://www.alagoanova.pb.gov.br/nossa_historia.htm

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