Localização: Agreste Paraibano
Limites geográficos municipais: Lagoa Seca, Massaranduba, Pocinhos, Puxinanã (norte), Boqueirão, Caturité, Fagundes, Queimadas (sul), Riachão do Bacamarte (leste) e Boa Vista (sul).
Área territorial: 594.182 km²
População: 402.912 hab. IBGE/2014 (2ª cidade mais populosa do estado).
Gentílico: Campinense
Distancia da capital João Pessoa: 120 km
Acesso a partir de João Pessoa: BR 230
Data de emancipação política: 11 de outubro de 1864
Configurações Geomorfológicas: Típica da unidade geoambiental do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos.
Altitude: 551 m
Vegetação: Bastante diversificada, apresentando formações de palmáceas, cactáceas em geral, legumináceas e bromeliáceas, além de rarefeitas associações de marmeleiros, juazeiros, umbuzeiros, algarobos, etc.
Hidrografia: O município pertence à bacia hidrográfica do Rio Paraíba, região do Médio Paraíba. Os principais cursos d’ água são: os rios Salgadinho, Bodocongó, São Pedro, do Cruzeiro e Surrão. Além de dois importantes açudes: O Açude Velho e o Açude de Bodocongó.
Economia: Extração mineral, beneficiamento e de desenvolvimento de software, comércio varejista, culturas agrícolas, pecuária, indústrias de transformação, atacadista e serviços.
História do município:
No fim do século XVIII, a Coroa pretendia criar novas vilas na província da Paraíba sujeita nesta época à província de Pernambuco, cujo governador era D. Tomás José de Melo. Em 1787, o ouvidor da província da Paraíba, Antônio F. Soares, pediu ao governador de Pernambuco a criação de três vilas na capitania. Três anos depois, devido a quantidade de riquezas produzidas em suas terras cultiváveis e principalmente a sua localização privilegiada, entre o litoral e o sertão, Campina Grande foi escolhida pelo Ouvidor Brederodes para se tornar vila.
No dia 6 de abril, Campina Grande passou a ser chamada oficialmente de Vila Nova da Rainha, em homenagem à Rainha Dona Maria I. Apesar da mudança de nome, os habitantes locais continuaram a chamar o lugar de Campina Grande, e somente em textos oficiais e formais o nome Vila Nova da Rainha era utilizado.
A vila então possuía câmara municipal, cartório e pelourinho, a cadeia foi construída em 1814, no largo da Matriz (atual Avenida Floriano Peixoto), onde é o atual Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande.
O território ocupado por Campina Grande era bastante abrangente: compreendia o Cariri (a não ser por Serra do Teixeira), parte do Agreste, parte do Brejo, abrangendo os povoados de Fagundes, Boqueirão, Cabaceiras, Milagres, Timbaúba do Gurjão, Alagoa Nova, Marinho, e outros, ao todo somando um território de mais de 900 km².
A urbanização do município tem um forte vínculo com suas atividades comerciais. Primeiramente foi um lugar de repouso para tropeiros, em seguida se formou uma feira de gado e uma grande feira geral com destaque em todo o Nordeste. Posteriormente, o município deu um grande salto de desenvolvimento devido às atividades tropeiras e ao crescimento da cultura do algodão, quando Campina Grande chegou a ser a segunda maior produtora de algodão do mundo.
Atualmente Campina Grande é considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste, bem como um dos maiores centros tecnológicos de desenvolvimentos de softwares da América Latina; além de ser um importante núcleo universitário.
Eventos turísticos: Maior São João do Mundo, Festival de Violeiros, Canta Nordeste, Vaquejadas, Encontro da Consciência Cristã, Festival de Inverno, entre outros.
Atrações Turísticas Naturais: Açude Velho, Açude Novo, Mata Florestal do distrito de São José da Mata, Louzeiro, Parque das Pedras e outros.
Patrimônio arquitetônico / cultural material: Museu de Arte Assis Chateaubriand, Museu de Arte Popular da Paraíba (Museu dos Três Pandeiros), Museu de História e Tecnologia do Algodão, Catedral Diocesana de Nossa Senhora da Conceição, entre outros.
Equipamentos culturais / turísticos: Parque do Povo, Vila do Artesão, Spazzio, Vila Forró, Bar do Cuzcuz, Sitio São João, Centro Cultural Lourdes Ramalho, Espaço Cultural Casa Severino Cabral, e outros.
A revista americana Newsweek escolheu, na edição de abril de 2001, nove cidades de destaque no mundo que representam um novo modelo de Centro Tecnológico. O Brasil está presente na lista com Campina Grande, que foi a única cidade escolhida da América Latina.
Em 2003, mais uma menção foi feita à cidade: desta vez referenciada como o “Vale do Silício brasileiro”, graças, além da high tech, às pesquisas envolvendo o algodão colorido ecologicamente correto.
Fontes:
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/CAMP050.pdf
http://cgretalhos.blogspot.com.br/2009/10/campina-grande-145-anos-uma-historia.html#.VeSxMdRVikp
http://www.plantaopb.com/_culturaelazer/7342