Localização: Agreste Paraibano
Limites geográficos municipais: Norte com Desterro e Taperoá; Sul com São José dos Cordeiros; Leste com Taperoá e São José dos Cordeiros; Oeste com Itapetim.
Área territorial: 270,752 km²
População: 7.164 hab. (IBGE/2010)
Gentílico: Logradourense
Distância da capital João Pessoa: 243 km
Acesso a partir de João Pessoa: BR-230, PB-138, PB-148
Data da emancipação política: 11 de novembro de 1962
Configurações geomorfológicas: A topografia dos terrenos do município apresenta cotas entre 530 metros à 750 metros. Seus menores valores ocorrem ao norte às margens do Rio Taperoá ou a leste às margens do Riacho do Livramento. As maiores cotas ocorrem à sudoeste nas serras do Cariris Velhos e serra do Boqueirão, onde o relevo apresenta-se ondulado a fortemente com declividade média à elevada.
Altitudes: 584 m
Vegetação: A área do município é recoberta por vegetação subxerófila, com predominância da caatinga (plantas baixas e rasteiras). O município apresenta três classes de solos com componentes minerais: pouco profundo, rasos, solos desenvolvidos. Este último, mais propício a pratica de atividades agrícolas, está dividido em: solo ciclo arenoso e ciclo argilo arino.
Hidrografia: Segue-se pela pelas bacias hidrográficas dos Rios Curimataú e Calabouço, com base na existência de corpos d’água como barreiros, açudes e lagoas. Os principais tributários são: o Rio Curimataú e o Riacho Preta. Os principais corpos de acumulação são as lagoas: da Carnaúba e do Espinho.
Economia: A economia do município apresenta maior participação do setor primário situada em uma faixa de 25,1 a 50%, seguindo-se o setor terciário com 5,01 a 25% e o setor secundário com 0 a 10%. Na agricultura sobressaem-se as plantações de feijão, milho e algodão. Na pecuária as criações de bovinos, caprinos e ovinos. Na avicultura a criação de galináceos com produção de ovos.
História do município: As terras que hoje representam a sede do município de Livramento, faziam parte da antiga Fazenda Livramento pertencente à Jose Marinheiro de Brito. Em 1913, foi erguida uma capela no local dedicada a Nossa Senhora do Livramento, hoje padroeira da cidade. A primeira missa realizada em Livramento ocorreu no dia 24 de dezembro de 1914.
Antônio Marinheiro, pai de José Marinheiro de Brito foi o primeiro habitante a erguer sua casa no povoado. Pouco tempo depois, Ildefonso de Almeida Filho se estabeleceu no local construindo várias casas e instalando uma indústria de beneficiamento de algodão, o que contribuiu para chegada de novos moradores.
A fertilidade da terra foi o principal fator para atrair novos moradores de outras áreas, uma vez que favorecia a criação de gado e o plantio de alimentos contribuindo desta forma para o crescimento da população. No ano de 1914, foi realizada a primeira feira pública, que, ainda é nos dias de hoje, reconhecida pelo seu intenso movimento.
Livramento foi distrito até o dia 15 de dezembro de 1961, quando sob a lei 2625 do mesmo ano, ficou independente de Taperoá. O município foi emancipado no dia 11 de novembro de 1962, sendo o seu primeiro prefeito Clóvis Leite de Almeida. A cidade já teve outros nomes como Sarapó e Carnaubal, mas somente em 1949 voltou ao seu nome de origem.
Eventos turísticos: Tem como principais atrativos a Festa de Emancipação Política do Município; a Festa da Padroeira da Cidade, Nossa Senhora do Livramento comemorada no dia 24 de novembro; o São João, onde já tocaram nomes consagrados como Flávio José e Pinto do Acordeom; a Quarta Cultural, que é realizada pela Secretaria de Educação em conjunto com as escolas, onde são feitas diversas apresentações culturais pelos próprios alunos das escolas, apresentações tais como: danças folclóricas, danças de rua e cantores regionais; e por fim, a festa de Santa Teresinha que acontece no mês de outubro.
Atrações Turísticas Naturais: Paisagens rurais.
Equipamentos culturais / turísticos: Praça da cidade.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Logradouro_%28Para%C3%ADba%29
http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/12_Biodiv_12_caps3.pdf
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/LIVR102.pdf