Naturalidade: Campina Grande – PB
Atividade artístico-cultural: Escritora
Livros/Obras: Sentimento Marginal (1987), A Menina de Cipango (1994), Os Campos Noturnos do Coração (1997), O Livro dos Afetos (2005), Suíte do Silêncio (2012) e Salomão, o elefante (2013).
Prêmios: I Concurso Literário da Secretaria de Cultura do Estado da Paraíba – Prêmio José Vieira de Melo (1994)
A Talentosa escritora Campinense, radicada em João Pessoa, Marilia Arnaud, despertou o interesse pela literatura durante a adolescência, quando começou a escrever seus contos. Na década de 80 publicou contos e crônicas em jornais paraibanos, e em 1987, teve o seu primeiro livro publicado.
A artista teve como influencia grandes nomes da literatura nacional e internacionais, tais como: Eça de Queiroz, Dostoievsky, Tolstoi, André Gide, Clarice Lispector, Marguerith Yourcenar, Virgínia Woolf. “Os meus leitores costumam falar que a minha escrita lhes lembram de Clarice, o que muito me honra, embora eu não concorde com essa afirmação” declara a escritora.
Participou de várias coletâneas de contos: 50 versões de amor e prazer (Geração Editorial, 2012); Mais 30 Mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (Ed. Record, 2005); Contos cruéis – As narrativas mais violentas da literatura brasileira contemporânea (Geração Editorial, 2006); Quartas histórias – Contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa (Ed. Garamond, 2006); Capitu mandou flores – Contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte (Geração Editorial, 2008); entre outras.
Em 2013 lançou o seu primeiro livro infantil que fala sobre os personagens Maria Alice e o elefante Salomão. Para Marília Arnaud as palavras de suas obras precisam ser apreciadas com sutileza, sobre seu estilo. A escritora enfatiza “A minha escrita é muito mais livre e intuitiva do que cerebral. Durante muito tempo escrevi apenas quando sentia vontade (hoje quando há tempo). Mas isso não quer dizer mais fácil, porque depois que termino um conto, ou um capítulo do romance, passo muito tempo ali, lendo e relendo em voz alta, sentindo o ritmo, saboreando a palavra, e nisso vou eliminando os excessos, desornamentando o texto, até estar mais ou menos satisfeita, porque, de todo, não estou nunca”.
Fontes:
http://blogs.ne10.uol.com.br/social1/2013/11/22/marilia-arnaud-lanca-seu-primeiro-livro-infantil/
http://www.ube.org.br/biografias-detalhe.asp?ID=671
http://oasyscultural.com.br/escritores-agenciamento-literario/marilia-arnaud/