Localização: Localizado na Mesorregião do Sertão e na Microrregião de Cajazeiras.
Limites geográficos municipais: Limita-se a Oeste, Noroeste e Sudoeste com Triunfo, a Sudeste e Leste São João do Rio do Peixe, a Nordeste Uiraúma, e a Norte Santarém.
Área territorial: 100,971 km²
População IBGE/2010: 3.978 habitantes
Gentílico: Pocense
Distância da capital João Pessoa: 525 km
Acesso a partir de João Pessoa: Via BR-230, PB-393, PB-405.
Data da emancipação política: 29 de abril de 1994
Configurações geomorfológicas: O município de Poço José de Moura, está inserido na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja, que representa a paisagem típica do semiárido nordestino, caracterizada por uma superfície de pediplanação bastante monótona, relevo predominantemente suave-ondulado, cortada por vales estreitos, com vertentes dissecadas.
Altitude: 300 m
Vegetação: A vegetação é basicamente composta por Caatinga Hiperxerófila com trechos de Floresta Caducifólia.
Hidrografia: O município de Poço de José de Moura encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, sub-bacia do Rio do Peixe. Seu principal tributário é o Rio do Peixe, além dos riachos Cambito e Condado. O principal corpo de acumulação é a Lagoa Vermelha
Clima: Tropical Semiárido, com chuvas de verão. O período chuvoso se inicia em novembro com término em abril. A precipitação média anual é de 431,8mm.
Economia: A agricultura constitui a principal atividade econômica da comunidade.
História do município: No solo deste município, segundo informações colhida dos mais antigos habitantes; a primeira pessoa a pisar sobre esta terra foi o senhor Gonçalo de Moura (origem da família Moura), isto acontecendo no ano de 1825. Este era vaqueiro de Dona Tomásia de Aquino, solteirona, residente na cidade de Icó, no vizinho Estado do Ceará, cujas terras as margens direita do Rio do Peixe lhe pertenciam. Com a seca do ano de 1825, sua patroa mandou que o vaqueiro Gonçalo de moura, procurasse entre aquelas terras um lugar onde pudesse escapar parte do seu rebanho, já bastante sofrido por causa da seca de 1824.
Partiu o vaqueiro a procura dos recursos para o rebanho, quando pousou próximo a um local onde existia uma fonte de água que no meio daquele terreno seco surgia chamado atenção, um porção de capim bem verde aparentando formato de um poço de onde jorrava água; local onde atualmente temos a velha e conhecida cacimba do gado. Desta pousada daquele vaqueiro surgiu então essa denominação de Poço, para a localidade.
Com o passar dos anos o lugar começou a ser habitado a ponto de ser tornar um povoado. Em seguida foram construindo: casas residências, prédios comerciais, escola, Igreja, etc. Aos poucos foi crescendo e se desenvolvendo contando com a participação de José de Moura, que com o dom de curar que lhe foi dado por Deus e São Geraldo, que contribuiu para que o povoado fosse conhecido e visitado por multidões dos mais variados lugares do Brasil, passando a ser um lugar de romaria, onde diariamente vinham: Pau de Arara, caminhão, carro, cavalo com pessoas e pedestre com a finalidade de expor os seus problemas a procura de soluções.
O lugar era simples e humilde, porém possuía uma bela Igreja na qual era instalado o serviço de Alto Falante, a “Difusora São Geraldo” a única via de comunicação local e também servia para exibir uma programação de músicas variadas todas as noites, alegrando assim a população.
Atrações Turísticas Naturais: Paisagens rurais e o Açude de Capivara.
Patrimônio arquitetônico – cultural material: Igreja de São Geraldo Magela.
Manifestações Culturais: Festival de cultura popular e espaço, e outras.
Equipamentos culturais – turísticos: Igreja de São Geraldo Magela.
Fontes:
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/POCO146.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Po%C3%A7o_de_Jos%C3%A9_de_Moura