Município: João Pessoa – PB
Localização: Entre as Avenidas Visconde de Pelotas e Duque de Caxias, no Centro da capital paraibana.
Construção: Séculos XVI e XVII.
No século XVI dá-se início a implantação do núcleo urbano da então Filipeia de Nossa Senhora das Neves. Neste contesto originou-se a Praça do Rio Branco entre os séculos XVI e XVII, embora só tenha recebido este nome em 1918.
Espaço nobre do centro da cidade, no início do século XVIII concentrava a parte administrativa da então “Capitania Real da Parahyba”. Na época, a praça era conhecida como Largo do Erário e a área abrigava ainda a Antiga Cadeia Pública, a Câmara, o Mercado Público, a “Repartição dos Correios” e o Erário Público.
Havia ainda, a casa do capitão-mor (mandatário da Capitania) e o “pelourinho” onde os criminosos eram castigados e expostos à população. Em meio à movimentação administrativa e financeira, no local, também funcionou o primeiro açougue da Capitania. Nesse contexto, a região concentrava a elite local. Prova disso é que uma das construções mais importantes da área é o prédio de número 30, denominado como “Casa do Erário”, construído em 1785, durante a administração do capitão-mor Jerônimo José de Mello e Castro.
Em 1924, em função da moderna política de urbanização e higienização aplicada às capitais, o local já toma a forma de praça com bancos e jardins. Já no século XX, o espaço ampliou a sua relação de vivência com a cidade, fortalecendo o seu caráter de lazer integrado à vida cotidiana. A Praça Rio Branco é um exemplo dessas áreas que ainda conserva o traçado urbano original.
A praça recebeu o projeto “Sabadinho Bom”, o que trouxe vida novamente para ela. Sua visitação turística está mais voltada para a cultura, onde são realizadas atividades culturais para a população. Todo o conjunto da praça é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. E atualmente abriga a sede da Casa do Patrimônio em João Pessoa.
Fontes: