Localização: Cariri Paraibano, na Região Metropolitana de Esperança.
Distância da capital João Pessoa: 132,2 km
Acesso a partir de João Pessoa: Rodovias BR 230/PB 121
Limites geográficos municipais: Campina Grande, Soledade, Barra de Santa Rosa, Olivedos, Puxinanã, Montadas, Areial, Remígio, Esperança, Algodão de Jandaíra, Boa Vista.
Área territorial: 630 km²
Altitude: 646 m
População: 18.087 habitantes. IBGE/2014
Gentílico: Pocinhense.
Data da emancipação política: 10 de dezembro de 1953
Configurações geomorfológicas: O município de Pocinhos está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, formada por maciços e outeiros altos, com altitude variando entre 650 a 1.000 metros. Ocupa uma área de arco que se estende do sul de Alagoas até o Rio Grande do Norte. O relevo é geralmente movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados.
Clima: Tropical Chuvoso, com verão seco. A estação chuvosa se inicia em janeiro/fevereiro com término em setembro, podendo se adiantar até outubro.
Vegetação: Formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas agrestes.
Hidrografia: O município de Pocinhos encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Paraíba, sub-bacia do Rio Taperoá. Seus principais tributários são: O Rio Boa Vista, e os riachos: do Cágado, dos Negros, Catolé, do Peba, do Boi, Fechado, Curumarã, da Farinha e da Cobra. Os principais corpos de acumulação são os açudes Catolé e de Pedra.
Economia: A Agricultura, por ter um solo muito fértil, várias culturas que são produzidas, proporcionando uma razoável geração de rendas e de empregos. Das culturas permanentes, a mais produtiva é o sisal. Quanto às culturas temporárias, a de maior produção é a mandioca.
Pecuária: Pelo fato do município está localizado na Mesorregião do Agreste Paraibano e na Microrregião do Curimataú Ocidental, o seu clima é, preferencialmente, aceito por animais de boa resistência aos efeitos da sua aridez. Pocinhos é a maior produtora de frango de corte do Estado da Paraíba, com uma produção de mais de 1,15 milhão de frangos por ciclo.
Extrativismo Vegetal: A lenha e o carvão.
Extrativismo Mineral: Entre os vários tipos de minérios existentes no município, o mais explorado é o granito.
Comércio e Serviços: Há vários estabelecimentos comerciais em Pocinhos, na grande maioria são: supermercados, mercearias, lojas de magazines, ferragens, bares e outros. A feira livre realizada aos sábados no mercado público, onde o comércio é muitíssimo variado, constitui o coração comercial da cidade.
Indústrias: Como em todas as cidades pequenas, Pocinhos sofre com a ausência de indústrias em seu território. Entre as poucas existentes, podemos citar: as fábricas de cal, marcenarias, fábricas de pré-moldados, tijolos e de detergente. Uma fábrica de médio porte existia na cidade, mas alguns anos após disputas meramente políticas, a fábrica teve de mudar para outro município. Culminando tudo isso em uma perca de aproximadamente 350 empregos que a fábrica oferecia.
História do município:
Pocinhos teve sua origem em torno de uma fonte e de um campanário. Seu nome originou-se da existência, em determinada área, de diversos pequenos “poços”, contendo água potável. A povoação teve início no século passado, quando o fazendeiro José Aires Pereira edificou a sede de suas fazendas num pequeno morro bem próximo aos referidos poços e construiu entre 1815 e 1817, uma Capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. A evolução de Pocinhos tomou impulso maior quando pelo Decreto Diocesano de 8 de dezembro de 1908, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, desmembrada de Campina Grande. Daí, o núcleo foi crescendo e tornou-se Distrito de Campina Grande com o nome de Pocinhos, posteriormente, o Decreto Lei Estadual nº 520, modificou o nome para Joffily e tempos depois voltou ao seu antigo nome.
Turismo: Apresenta-se no município como uma boa promessa para um futuro próximo, tendo em vista o patrimônio natural e histórico-cultural presente na região. Destacam-se os Sítios Arqueológicos, Sítio Paleontológico, Lagoa da Serra, A maior Pedra do Mundo, Parque das Pedras, Praça Getúlio Vargas, Festas Populares, Feira Livre, Casa de Caridade, Cruzeiro Dom Adauto.
Eventos culturais: Os mais conhecidos do município são: Espetáculo da Paixão de Cristo, Cavalgada Ecológica e Turística e São João. Também as festividades da Emancipação Política com shows, apresentações de bandas marciais, oficinas, entre outros.
Costumes e festas populares: O destaque vai para as festas juninas comemoradas no Arraial do Cariri, onde todas as noites de festa acontecem shows com bandas de Forró e apresentações de quadrilhas, além de barracas personalizadas e comidas típicas.
Fontes:
http://www.pocinhos.pb.gov.br/noticias/a_cidade.htm
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/POCI144.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pocinhos
http://dicionario.sensagent.com/POCINHOS/pt-pt/
https://www.flickr.com/photos/egbertoaraujo/sets/72157631947581995/
2 respostas
Cidade dos meus antepassados, tem um lugar no meu coração.
Sou pocinhense nato. Nasci em Pocinhos quando ainda era povoado, depois vila e em 1953 tornou-se cidade. Chegou ao estágio que ostenta hoje, graças exclusivamente ao amor e ao trabalho do Padre GALVÃO o “pocinhense” de coração. Lamento com profunda tristeza que tenham destruído ou descaracterizado a sua originalidade de ícones históricos da nossa cidade, tais como; a Casa de CARIDADE, a EMPREZA DE ILUMINAÇÃO, o CHAFARIZ, o IPASE e até a própria Igreja Matriz. O mais antigo monumento histórico, o Cruzeiro do Simão Barros (irmão do Padre Bento), erguido no pico do grande e famoso Lagedo, (A maior pedra do mundo) estar se transformando em ruínas. Foi construído e inaugurado no dia da santa cruz, 03 de maio de 1908. Sou um velho pocinhense que tenho amor a nossa história.
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