Localização: Mesorregião do Agreste e Microrregião de Guarabira.
Distância da capital João Pessoa: 89 km
Acesso a partir de João Pessoa: BR 230, PB 063.
Área territorial: 85,060 km²
Limites geográficos municipais: Cuitegi, Alagoa Grande, Mulungu, Guarabira, Pilões e Areia.
Data da emancipação política: 3 de dezembro de 1953.
População IBGE/2015: 14.284 habitantes.
Gentílico: Alagoinhense.
Configurações geomorfológicas: O município está localizado na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, com relevo movimentado. Nas Superfícies suaves onduladas a onduladas, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural média, e ainda os Podzólicos, que são profundos, textura argilosa, e fertilidade natural média a alta. Nas elevacões ocorrem os solos Litólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural média. Nos Vales dos rios e riachos, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura médio/argilosa, e moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais. Ocorrem ainda Afloramentos de rochas.
Altitude: 317 metros
Vegetação: É formada por florestas caducifólica e subcaducifólica que são bem típicas do agreste.
Hidrografia: A bacia hidrográfica do Rio Mamanguape, tendo como principais afluentes os riachos Mumbuca e Poções. Conta também com a barragem do Tauá.
Clima: Tropical Chuvoso.
Economia: A maior parte da economia é derivada dos serviços, uma pequena contribuição da indústria e uma agropecuária de subsistência.
História do município:
O local onde hoje se localiza Alagoinha foi ponto de passagem de contrabandistas franceses, que no século XVI passaram pela região procurando ouro na Serra da Capaoba, local até então habitado apenas pelos índios potiguaras.
O início do povoamento é atribuído à construção de uma casa, em 1864, as margens de um a lagoa na propriedade de Manoel Félix, que era destinada a hospedagem dos tropeiros que passavam a caminho da feira de Mamanguape.
Em outra versão apresentada pelo historiador Coriolano de Medeiros diz que o povoado foi fundado em 1870, quando construiu no local uma casa e um comércio. Logo outras pessoas como o tenente José Joaquim de Moura, capitão Firmino Alves Pequeno, o capitão Francisco da Costa de Paulo Pereira e José Luiz Beltrão foram se juntando a ele, e o povoado foi se desenvolvendo.
Passou a ser distrito de Paz de Alagoinha em 25 de outubro de 1921, através da Lei nº 533. O distrito foi declarado vila em 30 de março de 1938, pelo Decreto-Lei nº 1010. Em 31 de dezembro de 1943 teve sua denominação mudada de Alagoinha para Tauatuba, que em linguagem indígena significa “abundância de barro vermelho”. Cinco anos depois (1948), um Projeto de Lei do deputado Hiati Leal, restaurou-lhe a antiga denominação.
Após o movimento que resultou no retorno do nome inicial, começou o processo em prol da emancipação política. Com grande apelo popular e participação do ilustre Sr. Manoel Martins, a emancipação ocorreu em 31 de dezembro de 1953, através da Lei nº 979. A instalação oficial se deu em 30 de dezembro de 1953, com a posse do primeiro prefeito Dr. Geraldo Gomes Beltrão.
Eventos turísticos: Carnaval, Festas Juninas, Emancipação Política, Desfile de 7 de setembro e Festa da Padroeira.
Patrimônio arquitetônico / cultural material: Casarão e Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.
Equipamentos culturais / turísticos: Praças.
Fontes:
http://www.cprm.gov.br/rehi/atlas/paraiba/relatorios/ALAG005.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoinha_(Para%C3%ADba)
http://www.alagoinha.pb.gov.br/cidade?id=2
http://www.citybrazil.com.br/pb/alagoinha/geral_detalhe.php?cat=7