Município: João Pessoa – PB
Ano de Criação: 1936
Responsável: José Ferreira de Araújo conhecido como Mestre Carbureto.
Contato: (83) 98740-0218 (Mestre Carbureto/Tupinambá)
A Tribo Indígena Tupinambá é uma das mais antigas da cidade de João Pessoa e mantém a tradição de desfilar no carnaval tradição. Segundo o estatuto assinado pelo mestre Carbureto, em 16 de janeiro de 2007, a tribo foi legalmente registrada como Associação Cultural e Recreativa Índios Tupinambá, abreviada nas siglas ACRIT.
No documento consta a fundação em cinco de agosto de 1936. Porém, as apresentações chegaram a ser desativadas, contudo, em 2004, o Mestre Carbureto reativou-a. Situados no Bairro do Mandacaru, o grupo é formado por 120 integrantes e apresenta dois tipos de toques: o toque do índio e o toque de macumba.
A Tribo Indígena Tupinambá começa a se reunir para ensaiar a partir do mês de setembro/outubro. As fantasias são confeccionadas artesanalmente, e boa parte do material utilizado é reciclada. Com as cores verde, vermelha, amarela e branca, a tribo leva muita beleza à avenida. Nas fantasias é possível observar muitas penas coloridas nas cores da tribo, purpurina, conchas do mar e estampas de onças.
Já as danças tem diversidades de passos, porém apenas a comissão de frente pratica todos os movimentos. Os demais brincantes repetem cerca de três passos ao longo da avenida. A frente vai a orquestra tocando as músicas, em seguida, a comissão de frente tendo o Mestre Carbureto representando o cacique e marcando os passos.
Posteriormente vem os carregadores de escudos e lanças, bem como, os balizas, que em uma postura defensiva e cautelosa abrem o caminho para a tribo. Outras figuras importantes são os espiões que tem como função vigiar o horizonte dos possíveis inimigos. A porta bandeira também é figura marcante nos desfiles das tribos, e é ela a responsável por carregar o estandarte na avenida. Por fim, o feiticeiro ou pajé, que tem a missão de ressuscitar o líder morto e o resto da tribo.
Fontes:
http://tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/6617/1/arquivototal.pdf