Município: João Pessoa – PB
Ano de Criação: 1980
Formação atual: Ayrton Benck e Gláucio Xavier (trompetistas), Cisneiro de Andrade (trompista), Alessandro Santos (trombonista), Valmir Vieira (Tubista) e Glauco Andreza (percussionista).
Contatos: (83) 3225-7499 / 3224-4993
Discografia:
“Brassil toca Brasil” – Série Régia Música, 1992 (SP);
“Brassil Plays Brasil”, Nimbus Records, 1995 (England);
“Brassileiros” – Nimbus Records, 1997 (England);
“Bem Brassil” – FIC-PB, 2007;
O grupo de música instrumental Sexteto Brassil foi formado no final dos anos de 1970, por músicos estrangeiros convidados para trabalhar na Orquestra do Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG). Mais tarde, os músicos se juntaram com profissionais brasileiros e vieram para Paraíba, local onde a música instrumental começava a ganhar destaque. Ao retornarem aos seus países de origem, o grupo começou a se constituir no estado paraibano apenas com integrantes brasileiros.
O Brassil (trocadilho do inglês brass, que em português significa metal, com o nome Brasil). É o grupo de metais mais antigo, e um dos mais respeitados da música instrumental brasileira de câmara. Está consolidado na Universidade Federal da Paraíba, desde 1980. O Brassil é formado por professores do Departamento de Música da UFPB e membros da Orquestra Sinfônica da instituição.
Grandes músicos fizeram parte da trajetória do Sexteto Brassil, como o Trompetista Naílson Simões (um dos fundadores do Brassil) e o eterno Trompetista Radegundis Feitosa. Além de ter participado do Sexteto Brassil, o Radegundis Feitosa também atuava como professor do Departamento de Música da UFPB. O músico faleceu num acidente automobilístico em julho de 2010. Seu nome foi dado em homenagem à sala de concertos da instituição localizada no Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA).
O grupo de metais Sexteto Brassil já se apresentou em todas as regiões do país e em cidades do exterior, como Dijon (França), Boston, Nova York e Washington (Estados Unidos), Londres e Monmouth (Inglaterra), e Montevidéu (Uruguai). Também participou de diversas gravações para programas de rádio como a BBC de Londres, e a WBGH de Boston.
A técnica e espontaneidade do Sexteto Brassil ganhou o reconhecimento das mais exigentes plateias e da crítica especializada nacional e internacional. O jornal francês LE BIEN PUBLIC, destacou a qualidade da apresentação elogiando os músicos brasileiros.
Em mais de trinta e cinco anos de carreira, o grupo instrumental Sexteto Brassil lançou três CDs, com um repertório de músicas tradicionais, clássicas, eruditas e de compositores internacionais.
O Sexteto Brassil ainda participou nas gravações do CD “Prisma”- LG/1999, com obras do compositor Dimas Sedícias, e “Descobrindo João Pernambuco”, do violonista Leandro Carvalho. Em DVD, o Sexteto Brassil participou também dos trabalhos “Um sopro de Brasil”, do Projeto Memória Brasileira, de 2004, e “Sivuca: o poeta do som”, da Fundação Espaço Cultural (FUNESC), em João Pessoa (PB).
Em breve, o público poderá conferir a leveza, harmonia e personalidade do Sexteto Brassil, no lançamento do 1º DVD que está previsto para o último semestre de 2016. Este trabalho será composto por músicas que fizeram partes do repertório e toda a carreira do grupo.
Fontes:
http://www.ufpb.br/content/ufpb-inaugura-sala-de-concertos-radegundis-feitosa
https://www.facebook.com/sextetobrassil/?fref=ts