Leonardo Almeida Filho

Naturalidade: Campina Grande – PB

Nascimento: 26 de março de 1960

Blog: http://mp3memoria.blogspot.com.br/

Página/Twitter: https://twitter.com/lafilho

Home page: http://peopleguide.net/Leo-Almeida-Filho/112280288935564810941

Formação acadêmica: Pós-graduação em Literatura Brasileira da Universidade de Brasília, e Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (2002),

Atividades artístico-culturais: Escritor e ensaísta. Cantor, compositor e músico (violão).

Premiações: 1° colocado no Concurso de Contos da Filial Bahia da CEF, Salvador (1986); 3° colocado no Concurso Literário do IV Centenário da Paraíba, na categoria Poesia, João Pessoa (1985).

Obras publicadas:

O livro de Loraine (romance, 1998).

Ensaios Garrafas, dornas, ratos e serpentes: uma leitura de Angústia, de Graciliano Ramos, publicado pelo Curso de Pós-graduação em Literatura Brasileira da Universidade de Brasília, in Leituras e Reflexões, Brasília, 1998.

Participou de Crepúsculos na Filipéia, 1997 – Leituras e reflexões, 1988, org. de Carlos Abel;

Poemas para Brasília, 2004, org. de Joanyr de Oliveira – Antologia do Conto Brasiliense (2004).

Todas as gerações – O conto brasiliense contemporâneo, 2007, org. de Ronaldo Cagiano.

Logomaquia: um manefasto (híbrido, 2008) – Graciliano Ramos e o mundo interior, 2008.

Em 2010, pela Editora Hinterlândia, publicou com os professores Hermenegildo Bastos e Bel Brunacci, o livro Catálogo de benefícios: o significado de uma homenagem, que aborda o cenário político-cultural do Brasil, em fins de 1942, no cinquentenário do escritor Graciliano Ramos.

Contos em coletâneas organizadas pelo escritor Ronaldo Cagiano; e pelo Prêmio SESC de contos Machado de Assis (2011) – e pelo Prêmio SESC de poesias Carlos Drummond de Andrade (2011).

Leonardo Almeida Filho nasceu em Campina Grande, porém reside em Brasília desde o ano de 1962. O literato, ensaísta, professor universitário, colaborador em periódicos, e blogueiro é também escritor de palimpsestos (antigo material de escrita, um tipo de pergaminho. Acredita-se que, devido à escassez deste material, ou ao seu alto preço, ele era usado duas ou três vezes, depois de passar por uma raspagem do texto anterior).

Na música ele assina como “Léo Almeida”. O paraibano também é um talentoso guitarrista. Ele compõe e canta suas músicas com letras poéticas, e as divulga em vídeos na internet. Leonardo recorda-se quando começou o seu envolvimento com a música “Por quais raios e trovões da pá virada esse menino deu de aprender violão? Ouvi isso de um amigo mais velho, lá pelos 1970… Minha avó dizia: violão não leva ninguém pra frente… Pois muito bem, comecei a torturar os ouvidos paternos, fraternos e não ternos assim com meus acordes mal executados. Meu pai me incentivou, comprando-me um horrível “Rei dos violões”, marron, que me fazia suar nas pestanas…”.

Diplomado em economia (UDF), e Economiário aposentado (Caixa Econômica Federal), ele trabalhou no Banco do Brasil (como menor estagiário), e por volta do ano de 1980, exerceu atividades de escriturário no ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direito Autoral),

Leonardo Almeida Filho também é conhecido como “o homem das crônicas”. E escreve e as divulga em seu blog. Mestre em literatura brasileira pela Universidade de Brasília (2002), com dissertação sobre a obra de Graciliano Ramos. A obra foi publicada pela Editora da UnB em 2008, sob o título Graciliano Ramos e o mundo interior: o desvão imenso do espírito.

O romance intitulado, “O livro de Loraine” foi publicado pela editora IMPRELL, em 1998. No mesmo ano, Leonardo Almeida cursou a Pós-graduação em Literatura Brasileira da Universidade de Brasília, e publicou o ensaio “Garrafas, dornas, ratos e serpentes: uma leitura de Angústia, de Graciliano”.

Seus contos e poesias integraram grandes coletâneas, como Crepúsculo na Filipeia (1997), com os contos “Quando um velho numa cadeira de balanço” e “Segredo”. E também participou da Antologia Poemas para Brasília (2004), organizada por Joanyr de Oliveira, e na Antologia de Contos Brasilienses (2004), organizada por Ronaldo Cagiano, ambas publicadas pela Projecto Editorial.

Em 2010, lançou o livro “Catálogo de benefícios: o significado de uma homenagem”, com os professores Hermenegildo Bastos e Bel Brunacci, pela editora Hinterlândia. A obra aborda o cenário político-cultural do Brasil em fins de 1942, no cinquentenário do escritor Graciliano Ramos.

“Ainda à noite, o perfume de Marias Joanas deixava o ar como de um enorme templo a céu aberto, cheio de incenso. Inspirado nessa aventura escrevi uma canção que dizia: Houve um tempo em que as estrelas apagaram a luz nos banhávamos em cachoeiras, todos nus. Índios de uma tribo enfeitiçada, no silêncio de uma madrugada sob o sarcasmo de Deus…(Música para acampamentos, Leonardo Almeida Filho,18 de maio de 2010).

Anti-Narciso

No horror, humanidade

No medonho, carne e sangue

No bizarro, mulher homem

No terror, criança velho.

No pavor há mãos e pernas

No pior, olhos de gente

No que assusta, língua humana

No que espanta, linguagem.

No desespero, há arte e ócio

Na barbárie, cultura e vício

No que maltrata, prece e cio