Localização: Região Metropolitana de Campina Grande – PB
Área territorial: 476 km²
Limites geográficos municipais: Soledade, Pocinhos, Cabaceiras, Boqueirão, Campina Grande, Gurjão e São João do Cariri.
População: 6.322 habitantes
Gentílico: Boavistense
Data de emancipação política: 29 de abril de 1994
Distância da capital: 170 km
Acesso a partir de João Pessoa: BR 230 / BR 412
Altitude: 493 m
Configurações geomorfológicas: Relevo de vales profundos e estreitos dissecados.
Vegetação: Floresta Caducifólia e Subcaducifólia.
Clima: Tropical chuvoso com verão seco.
Temperatura: 25ºC
Hidrografia: Bacia hidrográfica do Rio Paraíba. Principais tributários: Rios Boa Vista, São Pedro e riachos do Riachão, Cachoeira dos Pombos, Lagoa Preta, da Farinha, dos Defuntos, da Macambira, Mandacaru, do Açude, do Tronco, do Pombo e Urubu.
Economia: Exploração da Bentonita.
História do município
O surgimento de Boa Vista data do fim do século XVII, quando Teodósio de Oliveira Lêdo fundou o Sítio Santa Rosa. A propriedade ficava situada às margens do rio com o mesmo nome, a cerca de 50 quilômetros ao poente de Campina Grande e a três quilômetros ao norte onde hoje está localizado o município de Boa Vista.
Da casa grande do Sítio, fundada por Adriana, última filha de Teodósio, saíram outras ramificações que deram origem a Boa Vista e Campina Grande. O lugar foi de grande importância socioeconômica para os seus moradores.
A Casa Grande é o destaque da arqueologia histórica de Boa Vista. Além de ter sido uma das construções iniciais da região, o seu primeiro dono, José Gomes de Farias, junto com seus filhos, participaram ativamente do movimento que culminou com a elevação da Vila Nova da Rainha à cidade de Campina Grande, em 1864.
O filho de José Gomes, Antônio Gomes de Farias, exerceu o patriarcado da Casa Grande por muito tempo. Idealizou a construção da capela Boa Vista de Santa Rosa. Ele havia doado um terreno na colina fronteiriça à Casa Grande que dava uma visão panorâmica aos moradores da região. O fato levou Antônio Gomes de Farias a ser considerado o fundador da cidade.
De 1819 a 1838, foi erguida a capela em homenagem ao padroeiro Bom Jesus dos Martírios. O forte significado da construção influenciou e contribuiu na formação da Vila de Boa Vista.
As primeiras povoações da Vila de Boa Vista tiveram início com a construção de duas casas no lado esquerdo da igreja. A primeira foi levantada para ser o local onde residiriam os pedreiros responsáveis pela manutenção do templo. Na segunda residência moravam três irmãs.
Em novembro de 1887, a Vila foi elevada à condição de Distrito de Campina Grande. Naquela ocasião, ruas e praças foram batizadas com nomes de pessoas que marcaram a história de Boa Vista, tais como, Lindolfo Soares de Araújo, Severino Bezerra Cabral, Simão Pereira de Almeida, entre outros.
Entre 1918 e 1948, consta nos documentos oficiais que Boa Vista fez parte do município de Cabaceiras, embora em quase toda sua história tenha pertencido à cidade de Campina Grande. Nesse período, passou a ser chamada de Lêdo.
A metade do século XX foi marcada pela luta dos cidadãos de Boa Vista a favor da emancipação política do distrito, o que só veio a ocorrer em 29 de abril de 1994.
Até o final da década de 1960, a economia de Boa Vista era baseada na agricultura de subsistência e na pecuária extensiva. Nos anos 1980, empresas de extração interessadas nas jazidas de bentonitas se instalaram na região. O município apresenta os maiores acúmulos do minério conhecidos no Brasil.
Eventos turísticos: Concursos de Quadrilhas Juninas, Encontros de Bandas Filarmônicas, Festa de Emancipação Política, Expofeira de Caprinos e Ovinos e a Festa do Padroeiro Bom Jesus dos Martírios.
Atrações turísticas naturais: Rio Santa Rosa e o Sítio Bravo.
Patrimônio arquitetônico / cultural material: Casa Grande e a Igreja Matriz Bom Jesus dos Martírios.
Artesanato: Cooperativa Artesanal das Cabritas de Boa Vista com produtos em crochê, macramé, fuxico e ponto de cruz.
Fontes:
http://www.boavista.pb.gov.br/cidade?id=2
http://euamoessacidade.com.br/boa-vista-paraiba/