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Data de publicação do verbete: 16/11/2016

Constantino Cartaxo

Poeta e escritor. Seus versos são eruditos e sertanejo-folclóricos, e já foram apresentados em recitais, festivais de cultura e outros eventos realizados em várias cidades brasileiras.
Data de publicação: novembro 16, 2016

Naturalidade: Cajazeiras – PB.

Nascimento: 05 de julho de 1933

Atividades artístico-culturais: Poeta e escritor.

Principais obras: “Emoções aos Pedaços” (2001), “Engenho de Pau” (2007) e CD “Recital”, com algumas de suas poesias.

Constantino Cartaxo, ou “Tantino”, como é chamado pelos amigos mais próximos, nasceu no Sitio Prensa, localizado na zona rural cajazeirense. Quando criança, sonhava em ser vaqueiro, devido à paixão pela vida no campo. Durante a adolescência, passou a admirar a profissão de engenheiro, mas teve que deixar o sonho de lado ao prestar um concurso para o Banco do Brasil, onde trabalhou por 33 anos.

Carrega no sangue o talento literário do pai, o poeta e político Cristiano Cartaxo, falecido em 1975. A paixão pela cidade de origem rendeu a Constantino Cartaxo a inspiração para escrever o poema “Pôr do sol em Cajazeiras”.

Foi jogador de futebol e chegou a dirigir os clubes Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), Campestre e Tênis, além de ter sido vice-governador do Time Lions. O poeta Patativa do Assaré, quando visitava Cajazeiras, fazia questão de se hospedar na casa do escritor.

Os versos de Constantino são eruditos e sertanejo-folclóricos, e já foram apresentados em recitais, festivais de cultura e outros eventos realizados em várias cidades brasileiras.

 

Orgulho Sertanejo

 

Não é vergonha, amigo, eu ser um sertanejo…

e ter, por berço, um chão bem castigado e quente,

onde os raios do sol, sem pena, horrivelmente,

maltratam: terra, flora e tudo mais que vejo.

 

No entanto, no meu Eu perdura este desejo

de sempre repetir, e o faço alegremente,

sem nunca me abalar, dizendo a toda gente:

Não é vergonha, amigo, eu ser um sertanejo.

 

Pertenço a um povo bravo, “além de tudo, forte”,

que eleva o seu torrão, assim, cheio de orgulho,

sem dele se largar. Nem com a própria morte.

 

E, quando ela chegar, ou calma ou de repente,

separe o meu ser d’alma… e, sem nenhum barulho,

entregue este meu corpo a terra, de presente

 

Fontes:

http://www.jornaldepoesia.jor.br/c2cartaxo01b.html

http://www.diariodosertao.com.br/artigos/v/sertao/escritor-de-cajazeiras-reclama-ausencia-de-museu-na-cidade-e-revela-magoa-com-politico/20130725190637

http://altosertao.com.br/noticias-gerais/104-entrevista-da-semana/2054-poeta-tantino-cartaxo-comenta-momentos-de-sua-trajetoria-de-vida

http://cantigasecantos.blogspot.com.br/2015/01/poesia-orgulho-sertanejo-um-soneto-de.html

http://almanaqueiras.blogspot.com.br/2013/07/tantino-cartaxo-e-filho-do-poeta.html?m=1

http://blogsetecandeeiroscaja.blogspot.com.br/2012/07/os-nossos-mais-escolhidos-parabens.html?m=1

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