Naturalidade: Campina Grande – PB / Radicada em São Paulo – SP
Nascimento: 26 de março de 1960
Facebook: https://www.facebook.com/luci.pereira.31
Atividades artístico-culturais: Atriz e artesã.
Televisão: O Profeta (2006), Amazônia (2007), Por Toda Minha Vida (2008), O Louco dos Viadutos (2009), Caminho das Índias (2009), Tal Filho, Tal Pai (2010), O Mistério de Adão (2010), Salve Jorge (2012), Alexandre e Outros Heróis (2013), Velho Chico (2016).
Filmografia: Narradores de Javé (2003), O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), Que Horas Ela Volta? (2015), O Tempo Feliz que Passou (2015), Operações Especiais (2015).
Luci Pereira desde cedo estava disposta a ser atriz. Ainda garota costumava se enfeitar como as mulheres das fotonovelas incorporando o glamour da profissão. Era apaixonada pelos folhetins televisivos da época.
De família humilde, sem artistas, viveu a infância e a juventude em um bairro pobre de Campina Grande, na Paraíba. Luci morava com os bisavós, Virgulino Pereira da Costa e Severina da Costa. Aceitava varrer e lavar a louça na única casa da sua rua em que havia um aparelho de TV só para não perder as telenovelas.
Aos 13 anos, começou a atuar em peças evangélicas. Na época, estudava em uma escola Congregacional. O colégio era vizinho ao Teatro Severino Cabral. Sem dinheiro, teve a ajuda do vigilante da casa de espetáculos para poder participar de um curso de arte dramática com Wilson Mor que ministraria oficinas no local.
Durante esse período, Luci atuou em espetáculos teatrais, dentre os quais merece destaque “Macho”, de Saulo Queiroz, peça que se baseou, em parte, na história de sua vida. O drama foi sucesso de bilheteria na Paraíba, com sessões com casa lotada em mais de dez anos em cartaz.
Nas mais de 50 peças do seu currículo, interpretou textos de Lourdes Ramalho e foi dirigida por grandes diretores como o Raimundo Formiga, Cláudio Morza e Hermano José. Participou de espetáculos como “Incelência”, “Fogo Fátuo”, “Flicts”, “Séxora”, “A Obscena” e “A Bruxinha Doroteia”.
Como artesã, faz desde o figurino ao cenário dos espetáculos dos quais participa. Além disso, produz peças e acessórios como bolsas femininas decoradas com imagens religiosas e de paisagens nordestinas.
Em 1998, a artesã se mudou para São Paulo. “Tinha duas primas que moravam nesse estado, e quando meus pais faleceram decidi vender a casinha na Paraíba e ir para a capital paulista. Eu e meus dois filhos. Na época a menina tinha 13 e o menino 7 anos de idade. Não foi fácil, pois não queria morar na casa de ninguém. Queria ter meu canto”, relembrou.
Em São Paulo, no ano de 2003, Luci foi escolhida para atuar no filme “Narradores de Javé”, representando Deodora. Com o papel, recebeu o prêmio de melhor atriz-coadjuvante no Festival do Audiovisual de Pernambuco.
No ano de 2007, estreou na televisão com a minissérie “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes”. A atriz contou como foi a experiência. “Eu não tinha ideia de que eu podia, um dia, fazer televisão. Eu não tinha essa pretensão. Queria muito, mas não era uma coisa que eu ficava correndo atrás ou mandando material, nada disso, por isso foi uma surpresa”. A partir de então, a carreira da artista tomou um rumo ascendente.
Em 2009, atuou em Caminho das Índias, como a empregada doméstica Ondina, que vivia uma relação de amizade e implicância com o patrão, seu Cadore, interpretado pelo ator Elias Gleizer. O bordão, “ô velho abusante!” se tornou famoso entre o público.
No ano de 2010, trabalhou na minissérie “Tal Filho, Tal Pai” na qual contracenou com o cantor Fábio Jr. Em 2012, na novela Salve Jorge, interpretou Creusa, outra empregada doméstica, onde sua personagem era o terceiro elemento na vida conjugal dos papéis dos atores Giovanna Antonelli e Alexandre Nero.
Em 2013, Luci Pereira foi homenageada na 8ª Edição do Festival Comunicurtas, em Campina Grande, no Teatro Severino Cabral. A atriz foi aplaudida de pé e recebeu o troféu das mãos do ator Chico Oliveira.
No ano de 2016, na novela Velho Chico, a atriz fez o papel de Ceci, uma descendente de uma tribo de índios, mãe de Beatriz, interpretada por Dira Paes. As simpatias, rezas e segredos faziam parte do lado místico da trama na qual sua personagem estava envolvida.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luci_Pereira
http://www.purepeople.com.br/midia/luci-pereira-e-ceci-descendente-de-uma_m1375017