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Data de publicação do verbete: 09/01/2017

Ana Bárbara Ramos

Documentarista, produtora e diretora de cinema. Destaca-se no cenário de produção de filmes independentes da Paraíba. Venceu vários prêmios nacionais e importantes festivais do país.
Data de publicação: janeiro 9, 2017

Naturalidade: Olinda – PE / Radicada na Paraíba

Formação: Graduação em Comunicação Social (2001) e Mestrado em Letras (2014) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Atividades exercício – profissionais: Documentarista, produtora, cineasta e diretora de cinema.

E-mail: anavikings@gmail.com

Facebook: https://www.facebook.com/anabarbara.ramos

Filmografia: Inesperada Presença de Uma Bailarina (2001); Desejo Citrullus (2003); Cabaceiras (2007); Sweet Karolynne (2009); Borboletas Azuis (2010); Oferenda (2011); Sociedade do Cloro (2015).

Premiações: Melhor Curta 35mm pelo júri popular no CINE PE (2007); Melhor Direção de Documentário no Jampa Fest com o filme Cabaceiras (2007); Prêmio ABD&C no Festival do Rio para o Filme Cabaceiras (2007); Melhor Curta Metragem Paraibano 35mm no Fest Aruanda (2007) para o filme Cabaceiras; Melhor Curta Nacional pelo júri oficial e 2º Lugar pelo júri popular no Cine Esquema Novo por Sweet Karolynne, no Festival de Cinema de Porto Alegre (2009); Menção Honrosa para Sweet Karolynne, no 19º Festival de Cinema Iberoamericano do Ceará; Prêmio Odycine do Moinho de Cinema no 4º Comunicurtas da Paraíba; Melhor Filme do júri popular por Sweet Karolynne, no Festival Internacional de Curta-Metragem do Rio de Janeiro (2009); Prêmio Canal Brasil (2009) pelo filme Sweet Karolynne; Prêmio Onda Curta da TV RTP2 (2009); Menção Honrosa do júri jovem, no Festival Internacional de Curta-Metragem do Rio de Janeiro (2009).

Ana Bárbara Ramos da Silva se destaca no cenário de produção de filmes independentes na Paraíba. Dirigiu diversas obras, pelas quais venceu vários prêmios nacionais e importantes festivais de cinema do país. É sócia da empresa Pigmento Cinematográfico e uma das coordenadoras da cooperativa Filmes A Granel, que se sobressai pela realização de obras da sétima arte de baixíssimo orçamento. Participou do Las Luzineides Coletivo Audiovisual Psicotrônico, no qual produziu vídeos, mostra de filmes e eventos culturais alternativos.

Atuou como mediadora na Paraíba no projeto “Inventar com a Diferença: Cinema e Direitos Humanos” que oferece cursos de formação para a rede básica de ensino no Brasil. Entre outros trabalhos, a diretora exerce a função de gerente de difusão do audiovisual da Secretaria de Cultura do Estado e trabalha com educação nessa mesma área no Centro Estadual de Artes (Cearte).

No ano de 2007, a diretora produziu o documentário “Cabaceiras”. A obra apresentou a cidade paraibana, que é muito mais do que um cenário de gravação de filmes. O objetivo foi promover uma reflexão acerca da representação da região Nordeste do Brasil, sobretudo no que diz respeito à sua produção cultural.

Em 2009, lançou o filme “Sweet Karoline”. A inspiração surgiu quando Ana Bárbara viu uma jovem chamada Karoline, no bar do pai da garota, na Paraíba. A menina trazia em sua bicicleta uma galinha com quem não parava de conversar. Aquela cena impressionou a diretora. “Pude perceber em poucos minutos que estava diante da pessoa mais delicada, gentil e sensata daquele lugar. Com sua imaginação transbordante, ela podia criar o lugar que quisesse, dar vida a seres inanimados, interagir com os bichos, viver em harmonia com tudo a sua volta. Tudo que a gente, gente crescida, não conseguia fazer”, contou.

Tempos depois, a diretora de cinema conversou com os pais da jovem para deixá-la ser a personagem do filme. Além de narrar a história da menina que tem o hábito de criar galinhas e galos como se fossem seus melhores amigos, a obra aborda os diversos sentimentos que percorrem a relação do homem com o mundo, como a morte, o amor e a vivência da finitude e da infinitude. “Sweet Karoline” foi premiado em diversos festivais do Brasil.

No curta-metragem “Oferenda”, lançado em 2011, o tema é o ato de presentear os orixás, especialmente Iemanjá. Ana definiu a obra como uma mistura de documentário etnográfico e filme-ensaio. Já em “Sociedade do Cloro”, realizado em 2015, a temática abordada foi a solidão.

Ana Barbara já ministrou diversas oficinas e cursos de curta duração sobre cinema. Realizou também filmes e curtas-metragens em parceria com outros artistas e diretoras do cenário local. Em 1998, fez a obra “Funesto: Farsa Irreparável em 3 Tempos”, em parceria com Carlos Downling, com quem trabalhou em “A Sintomática Narrativa de Constantino”, de 2000. Com Arthur Lins e Ely Marques, lançou “O Plano do Cachorro”, montado em 2009.

Junto com Bruno de Sales, a diretora produziu “Para Remover Use Água e Sabão”, no ano de 2011; “Gatilho de Prata”, em 2014 e “O Cão Sedento”, em 2015. Com Tavinho Teixeira, montou os filmes “Luzeiro Volante”, lançado em 2011; “Púrpura”, no ano de 2012 e “Batguano”, em 2014.

Em parceria com Arthur Lins, a diretora realizou as obras “A Felicidade dos Peixes”, de 2011 e “O Matador de Ratos”, em 2013. Trabalhou com Gian Orsini no filme “Catástrofe”, de 2013; e com o quadrinista paraibano Shiko, no curta-metragem “Lavagem”, de 2011.

Fontes:

http://www.escavador.com/sobre/8433241/ana-barbara-ramos-da-silva

http://filmesagranel.blogspot.com.br/p/realizadores.html

http://www.kinoforum.org.br/curtas/2015/filme/43986/sociedade-do-cloro

http://www.revistacinetica.com.br/sweetkarolynne.htm

http://ciniesp.blogspot.com.br/2011/09/oferenda-ana-barbara-ramos.html

http://cineesquemanovo.org/2014/a-participacao-de-coletivos-de-realizadores-no-cen-filmes-a-granel-pb/

http://simposiopesquisamidiaparaibana.blogspot.com.br/2015/04/a-midia-no-cinema-paraibano-cabaceiras.html?m=1

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