Naturalidade: João Pessoa – PB
Nascimento: 1939
Atividades artísticos-culturais: Poeta
Atividades exercícios-profissionais: Articulista, Jornalista e Publicitário
Site: http://www.umacoisaeoutra.com.br/index.htm (Editor)
Celso Almir Japiassu Lins Falcão é Poeta, Jornalista, Articulista e Publicitário Brasileiro. Nasceu em João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, onde passou sua infância e adolescência, lá fez os primeiros estudos e também o ensino fundamental e médio, no Colégio Pio X, da Ordem Marista, e no Liceu Paraibano, respectivamente.
Ainda em João Pessoa, publicou os primeiros poemas nos jornais locais e foi membro do Teatro do Estudante da Paraíba, pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante no III Festival Nortista de Teatro Amador, realizado em Recife, em 1956.Participou também de um movimento literário local que ficou conhecido depois como Geração 59, liderado pelo poeta Vanildo Brito e que valoriza a então conservadora província os conceitos contemporâneos de literatura e arte.
Em 1957, quando sua família transferiu-se para Minas Gerais, ficou em Recife cursando o terceiro ano clássico e entrou em contato com o movimento literário e teatral da cidade. Trabalhou, como ator semiprofissional, em grupos de teatro locais e companhias de teatro que ali realizavam temporadas.
No ano seguinte, transferiu-se para Belo Horizonte e foi aprovado no vestibular para a Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, onde concluiu o curso mas não chegou a exercer a advocacia, pois quando se formou já trabalhava como jornalista e, depois, publicitário. Em 1967 mudou-se de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, onde vive atualmente.
Obras:
- O Texto e a Palha (Edições MP 1965)
- Processo Penal (Artenova 1969)
- A Legião dos Suicidas (Artenova 1972)
- A Região dos Mitos (Folhetim 1975)
- O Itinerário dos Emigrantes (Massao Ohno 1980)
- O Último Número (Alhambra 1986)
- Dezessete Poemas Noturno (Alhambra 1992)
Leia um dos seus poemas:
A CRIAÇÃO
A luta cai entre os corpos
Como uma pedra
Poupa a vertigem.
O homem trabalha o medo
— mural acrescentado —
de saturar uma bala.
Como traçar a vindita
interpretada na máquina
ou recolher o desterro
da terra elaborada:
Enumerar o granito
que delimita o curral
e sangra a vaca o cavalo
o sal o feijão o mal.
Como o porco o’homem
grita
e a si mesmo
descobre
beirando a face do mito.
CELSO JAPIASSÚ
IN: O Texto e a Palha
Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, s. d.
Maiara Alves
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_Japiassu
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_de_janeiro/celso_japiassu.html