Naturalidade: Rio de Janeiro – RJ// Radicado em João Pessoa-PB
Nascimento: 25 de janeiro de 1985
Atividades artístico-culturais: Ator e pesquisador.
Formação: Formado em Teatro pela UFPB
Instagram: https://www.instagram.com/vittorblam/
Facebook: https://www.facebook.com/vitor.blam
Vittor Blam como é conhecido artisticamente, chama-se Vittor Luis Gomes Barbosa. Ele é da primeira turma do curso Bacharelado em Teatro da Universidade Federal da Paraíba (2007), também relata que é filho de pais paraibanos, da cidade de Pirpirituba e Guarabira, apesar de nascido no Rio de Janeiro, desde criança residiu na cidade de Pirpirituba na Paraíba. Além disso, é ator e pesquisador na área de pesquisa de interpretação teatral e militante do movimento LGBTQI+.
Seu primeiro contato com a arte foi aos 16 anos, na cidade de Pirpirituba com as artes plásticas. Com isso, foi convidado a participar de um projeto com o professor Adriano, que foi a pessoa responsável por ensinar os primeiros passos da vida artística e de como se encontrar no caminho da arte, conta Vittor. Além disso, ele fala de suas participações em outras áreas, como a dança de rua.
Ao relatar sobre a sua história com a cultura em João Pessoa, ele conta que a origem do seu nome se deu através de uma apresentação no Teatro Santa Roza, no ano de 2007.
“Na ocasião a produção do evento perguntou o nome artístico dos atores que iriam se apresentar e como eu não tinha um, Márcio Bacelar utilizou esse meu outro sobrenome que vem do meu nome mágico (Seg BLAM), na Bruxaria que é minha religião”, conta o entrevistado.
Em 2000 ele mudou-se para a cidade de João Pessoa, com o sonho de ser ator, ele diz que tentou de várias formas fazer teatro, mas sem a graduação não era possível. Porém ele ressalta a experiência que teve no CEART, no curso de teatro que foi um divisor de águas na sua trajetória. Além disso, ele afirma que sua jornada se desenvolveu no bacharelado e no Coletivo de Teatro ALFENIM, onde foi convidado em 2010 para estagiar na criação do espetáculo: O DEUS DA FORTUNA, no qual entrou para o elenco e permanece até os dias atuais.
“O meu Amigo Billy (Hoje uma das Drag Queens mais famosa da Paraíba), fazia o curso de teatro no CEART e me convidou para participar de algumas aulas, o professor era Bento Júnior, que por várias vezes também me convidou e incentivou a fazer o curso. O fato é que eu não podia pagar pelo curso na época, mas ainda assim ele permitiu que eu fizesse algumas aulas e no final do curso, me deixou participar de um laboratório de cena onde pude pela primeira vez sentir o sabor da atuação, me apaixonei perdidamente e com todo carinho Bento Junior comparou minha trajetória no curso com o nascimento da Atriz Tereza Rachel, uma das Damas do Teatro Brasileiro e foi aí que disse que não desistiria do sonho de um dia ser ator”, conta Vittor Blam.
Com a sua atuação no Coletivo Alfenim, ele desenvolveu outra paixão que é o canto. Algo vindo de família, já que por parte de pai ele descobriu que um tio avô foi teatrólogo e outro foi cantor no rádio. Já que as peças do Alfenim sempre têm música ao vivo, isso foi despertando o lado cantor no artista.
Com isso, um dos novos projetos artísticos que está sendo desenvolvido é o seu primeiro projeto como cantor. Na pandemia do Coronavírus em 2021, ele iniciou outro trabalho como preparador de elenco no cinema, além de papéis como ator em alguns trabalhos no audiovisual paraibano.
Jaqueline Rodrigues
Fontes:
Entrevista com Vittor Blam por Jaqueline Rodrigues.
Imagens: Reprodução/Instagram – @vittorblam