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Data de publicação do verbete: 24/11/2021
José de Almeida Barreto

José de Almeida Barreto

General paraibano colaborador do movimento republicano.
Data de publicação: novembro 24, 2021

Naturalidade: Sousa-PB

Nascimento: 22 de junho de 1827

Atividades: General paraibano colaborador do movimento republicano

General José de Almeida Barreto, nasceu em 22 de junho de 1827, em Sousa-PB, foi elemento decisivo na hora da Proclamação da República, sendo um dos primeiros a se unirem com sua brigada ao general Deodoro da Fonseca, responsável pela efetiva proclamação e primeiro Presidente da República do Brasil. 

José de Almeida Barreto ingressou no Exército em junho de 1849, e foi promovido a alferes em dezembro de 1855. Lutou na Guerra do Paraguai (1865-1870), sendo promovido a tenente em janeiro de 1866, e a capitão em fevereiro de 1869. Ao final do conflito, recebeu as condecorações de Aviz e da Rosa e as medalhas do Mérito Militar e da Campanha do Paraguai conferidas pelo Brasil e a Argentina. Prosseguindo na carreira militar, foi promovido a major em dezembro de 1871, a tenente-coronel em junho de 1876, a coronel em julho de 1881 e a brigadeiro em julho de 1887.

Almeida Barreto se tornou um colaborador útil e privilegiado do movimento republicano. Em 15 de novembro de 1889, foi um dos militares que estiveram ao lado do marechal Deodoro da Fonseca quando este depôs o gabinete de ministros do Império chefiado pelo visconde de Ouro Preto e instituiu o governo provisório da República. No dia da Proclamação, esteve no comando de uma brigada de mais de mil homens, incluindo praças, marinheiros, fuzileiros navais, policiais e bombeiros, com a qual deveria combater o destacamento dos revoltosos. Ele não cumpriu a missão que lhe foi designada e apenas circulou pelo Campo de Santana com a brigada, fingindo que iria atacar. Ao invés de atacar, passou para o lado do marechal Deodoro da Fonseca, ajudando-o a comandar as forças revoltosas. 

Em setembro de 1890, foi eleito senador constituinte pelo estado da Paraíba. Assumiu sua cadeira em 15 de novembro seguinte, quando foi instalada a Assembleia Nacional Constituinte no Rio de Janeiro, agora Distrito Federal, e em 21 de dezembro foi promovido a marechal de campo. Durante os trabalhos de elaboração da primeira Constituição republicana do país, defendeu o presidente Deodoro da Fonseca (1889-1891).

Promulgada a nova Carta constitucional em 24 de fevereiro de 1891, em junho seguinte passou a cumprir o mandato ordinário no Senado Federal. Ainda em 1891 tornou-se conselheiro de guerra do Conselho de Superior Militar, mas afastou-se do cargo por divergências com o então vice-presidente marechal Floriano Peixoto. Foi perseguido e exilou-se, mas foi anistiado e, em 11 de janeiro de 1892, reformou-se como marechal por Floriano Peixoto, após ter assinado o Manifesto dos 13 generais

Em 1899, foi reeleito senador pelo estado da Paraíba e em 1901 tornou-se ministro do Supremo Tribunal Militar, cargo que ocupou até falecer, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 3 de maio de 1905.

Foi também comandante de Armas de Pernambuco e comandante superior da Guarda Nacional da capital. 

Israela Ramos

Fontes: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Almeida_Barreto 

http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/BARRETO,%20Jos%C3%A9%20de%20Almeida.pdf

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