Naturalidade: Boqueirão-PB
Nascimento: 31 de outubro de 1972
Atividades artístico-culturais: Escritora
Atividades exercício-profissionais: Pedagoga, psicopedagoga e orientadora educacional
Instagram: https://www.instagram.com/magnaraujo/
https://www.instagram.com/flordepoeta/
Magna Vanuza Farias Araújo é filha de Francisco das Chagas Araújo (Agricultor e Chef de Cozinha) e Eunice Farias Araújo (Costureira). Magna é Pedagoga, psicopedagoga, orientadora Educacional e escritora, nasceu em 31 de outubro de 1972, em Boqueirão-PB, sendo uma das fundadoras da Associação Boqueirãoense de Escritores.
Com uma infância marcada de idas e vindas, entre Rio de Janeiro e Paraíba, ela explica como foram seus primeiros passos na arte:
“Minha primeira escola foi a Acácio Campos, no Rio, lá me encantei pela leitura e escrita, guardo com um amor imenso. Retornamos à Paraíba pelas circunstâncias da doença e morte de meu pai, em 1985. Circunstâncias essas, que causaram o afastamento dos meus três irmãos, única irmã e minha mãe. Meu pai temia minha vivência no Rio, sem seus olhos sobre mim, sendo quase uma mocinha, por isso, pediu para que meu avô paterno ficasse comigo. Com apenas 12 anos, sofri a perda parcial de toda minha família. Foram cinco partidas, além de uma sendo eterna, e repartida, escrevi. Em 1989, voltei ao Rio para viver com minha mãe e irmãos, onde também retomei os estudos, conhecendo por fim, o Professor José Leão, o qual me apresentou um mundo aberto à minha imaginação. No entanto, mais uma vez, retornei à Paraíba para cuidar dos meus avós, já idosos. Eles me amavam muito e adoeceram com meu afastamento.”
Durante a infância Magna teve influência de seu pai que tocava violão e gostava de arte. E de sua mãe que adora ler revista e jornal. Mas, ela ressalta que livros mesmo, ela não tinha. Seus primeiros trabalhos foram desenvolvidos sempre em ocasiões de Escola, como aluna, depois como professora, e também na câmara municipal de Boqueirão onde trabalhava e escrevia em ocasiões festivas.
Sobre a fundação da Abes, Magna afirma que seu envolvimento com o projeto tomou proporções que abrangem as áreas pessoal e profissional: “Nossos encontros foram se fortalecendo. Choveram ideias. Até Mirtes ter contato com o pessoal da festa literária de Parati e ter a brilhante ideia de fazermos em Boqueirão. Daí começou um trabalho de equipe em prol da concepção da Associação. A motivação para a fundação da ABES foi levar à população local acesso à leitura, cultura e arte em geral”.
Como escritora, seu primeiro trabalho publicado foi a Coletânea “Novos poetas do Cariri Paraibano”, junto com a Associação Boqueiraoense de Escritores. Como trabalho mais marcante, Magna cita a fundação da Flibinho dentro da Feira Literária de Boqueirão: “Comecei a contar história embaixo das árvores, culminou na minha escola na Flibo, mais conhecida como Flibinho. Hoje, na minha opinião, A menina dos olhos da ABES/Flibo. A Festa cresceu com as crianças e as crianças cresceram com a Festa. Isso foi um grande diferencial”, afirma Magna orgulhosa.
Em 2022, Magna está trabalhando em um livro infantil:
“Escrevo poesias infantis desde sempre.”
Israela Ramos
Fonte: Entrevista com Magna por Israela Ramos.