Naturalidade: Bananeiras – PB
Nascimento: 1992
Atividade Artístico-Cultural: Artista Visual, Diretor e Roteirista
Formação Acadêmica: Graduação em Design Gráfico pelo IFPB
Produções Audiovisuais: Santos Imigrantes (2018) Axó (2019) Visitas (2020) Calunga Maior (2021) Axé Meu Amor (2022)
Instagram: https://www.instagram.com/thiago.alcosta
Email: thiagoalcosta@gmail.com
Obras Literárias: Obé – Poesias y Orikis (2021)
Eventos e Exposições: “Maria Carolina de Jesus – Um Brasil para brasileiros“ – Instituto Moreira Salles (IMS); Exposição Individual BANZO no Museu Murillo La Greca em Recife PE; “ A deriva da memória “ – Parque Cultural Casa da Pólvora em João Pessoa PB; 16º Salão de Artes Plásticas da Paraíba – SAMAP em João Pessoa PB; Exposição Coletiva Magia Negra no Goethe Instituto em Salvador BA; 27º Festival de Cinema de Vitória ES; Mostra Sesc Nacional de Cinema; 44º Festival Guarnicê de Cinema em São Luís MA; 7º Recifest Festival Anormal na Cidade do México
Nascido no município de Bananeiras, na região do Brejo Paraibano, é considerado um artista multidisciplinar, dentro do seu trabalho, tem interesse na insuficiência da linguagem, na dobradura pictórica da palavra, relacionando imagens de desencanto com possibilidades de imaginar, onde sua pesquisa passa por uma espécie de arqueologia da memória do rastro e da invenção. Atualizando tradições, experimentando traduções, entre materialidades diversas, o trabalho ganha formas e sentidos dentro do vocabulário sensível do artista. Tendo atuado de forma mais recorrente como roteirista e diretor cinematográfico, os curtas “Santos Imigrantes”,”Axó”, “Visitas” e “Calungas Maior” fazem parte de sua contribuição para o cenário do audiovisual nacional. A criação da marca tomou como base a enorme paixão do artista pelo cinema, bem como algumas de suas principais fontes de inspiração, destacando-se Oxóssi representado por seu arco e flecha, e a música, por um disco de vinil, objeto colecionado pelo cineasta. Possui a produtora Tajá Filmes, idealizador e curador da Mostra de Cinema Negro de João Pessoa. Participou do 4º Lab de Roteiro Negras Narrativas Amazon Prime e APAN. Em 2021 lançou seu primeiro livro “Obé – Poesias y Orikis” pela editora FLIT. Um atravessamento entre a literatura e o universo audiovisual, em que um poema e um cosmograma Bantu se transformam num roteiro sobre corpos negros e memórias de seus antepassados. Assim surgiu curta-metragem produzido na Paraíba, Calunga Maior, de Thiago Costa. O Filme integrou a 26º Mostra Competitiva Nacional de Curtas, sendo exibido dentro da programação do 29º Festival de Cinema de Vitória, evento ocorrido entre 19 e 24 de setembro, no Centro Cultural Sesc Glória e no Cine Metrópolis, na UFES. A exibição de Calunga Maior aconteceu no dia 23 no Teatro Glória.
O curta aborda a passagem do tempo, entre vida e morte, passado e presente, a partir de um olhar não ocidental e voltado para a experiência de corpos negros. O filme surge de diversas inspirações na literatura, nas narrativas e contos africanos. Thiago produziu Calunga Maior em meio aos desafios da pandemia, o roteiro do filme nasce a partir de um poema que está em seu livro, onde ele questiona o quando a ficção se torna realidade. O filme foi construído com o desejo de pensar a nossa vida a partir de outros conceitos, na recusa de ocidentalizar a experiência do corpo negro. O roteiro é baseado em quatro momentos de um cosmograma Bantu, chamado “Dikenga” que compõem o arco narrativo do filme.
Jonas do Nascimento
Fontes:
https://www.pivo.org.br/residenciais/participantes/thiago-costa/ https://festivaldevitoria.com.br/29fv/2022/09/08/em-exibicao-no-29-fcv-ficcao-traz-relacao-entre-vida-e-morte-inspirada-em-narrativas-da-filosofia-africana-bantu/