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Severino Jardelino de Azevedo

Político e Poeta.

Naturalidade: Areia - PB.

Nascimento: 19 de julho de 1897.

Falecimento: 06 de junho de 1982 em João Pessoa.

Atividades artístico-culturais: Político e Poeta.

Publicações: Fragmentos: poesias.

Biografia 

Nasceu em Areia no dia 19 de julho de 1897, filho de Sérgio Jardelino da Costa e Joana Maria do Espírito Santo. Eram seus avós paternos: Bento Jardelino da Costa e Guilhermina Etelvina de Azevedo Maia. Os avós maternos eram: José Bento da Silva e Ana Maria da Silva. Casou-se com Maria do Carmo Ferreira Chaves. Tiveram os filhos: Sérgio, Cristina, Lídia,Creusa e Miriel Reis.

Casou- se em segundas núpcias com Genoline de Brito Chaves. Tiveram os filhos : Carlos Gilberto, Mirtes, Antônio Alberto, Maria das Mercês , Miriam, e Cláudio Roberto.

Era agricultor em Mata Limpa e industrial com uma Fábrica de confecção de redes na sua propriedade, mas também participava ativamente da política de Areia, tendo se filiado em 1945 no Partido Social Democrático - PSD, e em 1949 filiou-se ao Partido Libertador - PL, apoiando José Américo de Almeida para Governador no pleito de 1950.

Em 1951 foi eleito Vereador pela coligação PSD - PL, que elegeu Armando de Freitas Prefeito de Areia, e seu genro Nabuco de Assis, Vice- Prefeito. Foi Presidente da Câmara Municipal de Areia entre 1952 - 1953. Em junho de 1955 foi eleito novamente Presidente da Câmara, no dia 15 de junho de 1955 assumiu o cargo de Prefeito em virtude de licença tirada pelo Prefeito Armando de Freitas, o Vice - Prefeito falecido. Foi efetivado porque o prefeito não mais retornou, permanecendo no cargo até 30 de novembro de 1955, quando assumiu o Prefeito eleito Manoel de Azevedo Maia. 

Em 1961 mudou-se para Recife- PE , e dedicou-se aos seus dotes de poeta, tendo no Festival de Verão de Areia em 1982, lançado seu livro de poesias. Faleceu em João Pessoa no dia 06 de junho de 1982 , e foi sepultado na cidade de Areia.

Fragmentos: poesias

O Poeta Severino Jardelino de Azevedo, areiense de indisfarçável avidez de sentimentos poemáticos, fez de seus livros fragmentos, uma janela de sua vida interior, cujas marcas autobiografias revelam a preocupação do artista ante o seu mundo de marcante significação espiritual. No decorrer dos seus verdes anos e nos eflúvios de contemporaneidade, encontramos o homem inteiriço, a tentativa de aproximação entre o passado e o presente.

A sua obra é uma moldura ou um fundo de paisagem revivida, onde a alma telúrica, a natureza do ambiente familiar, os impulsos daquele que cumpriu a sua tarefa e o seu destino, transparecem na lembrança do poeta.

homem de sua região, do seu tempo, de suas amizades, em cujas raízes recolheu os motivos de seus poemas cheios de amor, de Deus, de vida e de estrelas. Como apanágio exuberante é marco indestrutível da sua vida.

O livro retrata os sentimentos íntimos, formas espontâneas, fluídos de um rio perene correndo, onde não se observa as coordenadas estéticas da escola modernista.

No poema global ele repassa o que pertence à imaginação, num vôo inspirado e no adoçado registro dos seus entes queridos e das coisas circundantes que nos traz o feitiço magoado pela lembrança de infância e da vida trepidamente adulto.

Dizem por aí que o homem para ser considerado realizado deve ter preenchido três requisitos: plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro. Severino Jardelino alcançou esse desiderato, que é coroamento dessa assertiva de brilhante cometimento. E isso basta. 

Referências

CÂMARA MUNICIPAL DE AREIA (PB). Vereadores antigos. Disponível em: http://camaraareia.pb.gov.br/parlamentares/vereadores-antigos/. Acesso em: 21 jul. 2021.

AREIA (PARAÍBA). In: WIKIPÉDIA: A enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Areia_(Para%C3%ADba). Acesso em: 21 jul 2021.

AZEVEDO, Severino Jardelino de. Fragmentos: poesias. João Pessoa: s.d, 1982. 74 p.

 

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