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Registro das artes e culturas da Paraíba
Naturalidade: Patos - PB
Nascimento: 13 de março de 1926
Atividades artístico-culturais: poetisa e escritora
Atividade exercício-profissional: pedagoga
Publicações:
Devaneios, 1982; Barão do Abiahy – Sua vida, sua obra, seus descendentes – Biografia Genealógica; Infinito e Poesia, 1987; Misticismo e Cangaço em Pedra Bonita, (Ensaio sobre José Lins do Rego), 1988; A Menina e a Boneca, 1991; Destino Cruel, 1993; Dez Contas e uma saudade, 1993; Caixa Econômica Federal - sua história na Paraíba, em parceria com Messina Palmeira Dias, 1996; Bairro do Miramar, em parceria com Messina Palmeira Dias, 1997; Maria Eudócia de Queiroz Fernandes – Uma educadora – um exemplo de vida, 1998; Os Teatros da Paraíba, 1999.
Resumo (biografia):
Maria BALILA PALMEIRA nasceu em Patos, cidade do sertão paraibano, no dia 13 de março de 1926; filha do casal José da Costa Palmeira e Leontina Xavier de Melo Palmeira. Balila é viúva.
Estudou no Colégio Cristo Rei, de sua cidade natal, desde o jardim de infância até o curso secundário. Formou-se em Pedagogia na Universidade Federal da Paraíba, tendo sido a oradora da turma.
Além do curso de Pedagogia, Balila possui vários outros: Artes Industriais (curta duração na UFPB); Especialização em Suprimento em elaboração de material institucional para Educação – Preparação do livro didático; Francês para estrangeiros, feito na Aliança Francesa, em Paris; Estudo sobre Segurança, na ADESG/1984, tendo sido coordenadora do trabalho A Mulher na Comunidade. Foi professora de Sociologia da Educação na Universidade Federal da Paraíba e professora de Língua Espanhola, no SENAC e no APEE/PB.
Balila Palmeira, mulher dinâmica, corajosa e destemida, está sempre em permanente atividade, ora participando de encontros, eventos literários, pedagógicos ou sociais.
Em 2004, Balila fundou a Academia Feminina de Letras e Artes da Paraíba, da qual é Presidente. Pertence às seguintes entidades: Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro – Núcleo da Paraíba, Academia Paraibana de Poesia, Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, Associação Paraibana de Imprensa, Academia Feminina de Cultura, União Brasileira de Escritores, Associação dos Moradores do Bairro de Miramar, Santa Casa de Misericórdia, Cruz Vermelha/PB, Companheiros das Américas, Fundação Fortaleza Santa Catarina e da Associação dos Professores de Espanhol do Estado da Paraíba.
Recebeu, como honraria, o Troféu “Bivar Pinto”, o título de Cidadã Pessoense e a Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos Santos”, conferida pelo IHGP.
Palestras, conferências e seminários realizados pela professora Balila Palmeira: Escravidão, Racismo e Abolição, UFPB, 1988; Racismo e preconceito na obra de José Lins do Rego, Fundação Espaço Cultural, 1944; Vida e obra do escritor Ernani Sátiro, Fundação Ernani Sátiro, Patos, 1993; Poesia e Literatura Brasileira, Colégio Pio X, João Pessoa, 1994.
Colaborou na edição de Capítulos da Paraíba, 1987 e na plaqueta em homenagem a Heráclito Cavalcanti Carneiro Monteiro, da Academia de Poesia, e na homenagem ao desembargador Orlando Jansen.
Balila Palmeira ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 10 de abril de 1992.
Infinito e poesia
O presente trabalho um pedaço de mar, um pouco de tarde, muito verde e sobretudo, muita gente - traz somente, a mensagem sincera e pura de quem considera a comunicação uma necessidade básica do indivíduo. Necessidade, sobretudo para a alma, o espírito e mais ainda, um meio para se chegar a alcançar a interação sadia no contexto social.
Este é um trabalho que pretende ter forma de poesia, pois lírica e fantasiosa é a alma da autora, sem contudo seguir à risca os caminhos tradicionais, preferindo fazê-lo num relato descompromissado com rimas ou métricas. Mesmo assim, por vezes acontecem. Diz no seu livro de seu grande apego com o irreal, que por vezes poderá se transformar em concreta realidade. Por isso, a leitura desse livro será por certo, agradável para aqueles que se identificam com a fantasia, com o surrealismo, com a vanguarda, enfim, com a alegria e tristeza, o imprevisto e notadamente com o ser ou não ser...
Particularmente, cada poesia, reflete uma estória acontecida ou por acontecer. Por isso mesmo, toda ela, está inserida de liberdade de pensamento, de sonho alado, aberto à reflexão abrangente e profunda do leitor. Não foi, porém, por simples diletantismo que esta mensagem brota das entranhas da autora, mas, sobretudo, por uma necessidade visceral de comunicação.
Referências:
BALILA Palmeira Atual ocupante. [s. l.: s. n.]. 1 fotografia. Disponível em: http://www.ihgp.net/balila.htm. Acesso em: 30 jul. 2021.
Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. [João Pessoa]. CADEIRA Nº 19. Disponível em: http://www.ihgp.net/balila.htm. Acesso em: 30 jul. 2021.
PALMEIRA, Balila. Infinito e Poesia. João Pessoa: s.n, 1987. 114 p.