Naturalidade: Vitória de Santo Antão – PE // Radicado em Campina Grande – PB
Nascimento: 06 de julho de 1978
Atividades artístico-culturais: poeta, escritor, crítico literário e dramaturgo
Atividade exercício-profissional: jornalista e doutorando em literatura no Instituto de Literatura Máximo Górki
Instagram: https://www.instagram.com/astierb/
Astier Basílio nasceu em Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, mas veio para Campina Grande ainda criança, com 1 ano de idade. Filho de Sebastião Basílio de Lima, o Tião Lima – grande repentista campinense, Astier é poeta, jornalista, escritor, crítico literário e dramaturgo.
Publicou nos gêneros poesia, conto e teatro, vencendo o prêmio Funarte de Dramaturgia em 2014, e se tornando finalista do prêmio Sesc de literatura na categoria romance em 2017. É jornalista e atua como colaborador das revistas Continente, Veja e do Estado da Arte, do jornal Estado de São Paulo.
Aos quatorze anos publicou o seu primeiro poema e aos dezoito o primeiro livro intitulado “Sonetos Soltos ao Vento” e é autor de onze livros e vários folhetos de cordel, dois deles em parceria com Bráulio Tavares e Glauco Mattoso.
Graças ao seu talento conquistou o prêmio “Novos Autores Paraibanos”, promovido pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em 2000. “Finais em Extinção”, lhe rendeu o prêmio “Correio das Artes” em 2009, e “Varadouro, Varadouro”, na categoria Contos e Crônicas no “Concurso Literário José Lins do Rego”, realizado pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC) em 2011.
Ainda em 2011 venceu o “Prêmio de Dramaturgia Zé Lins Encenado”, também promovido pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC), com a peça curta “Com Zé Lins não há quem possa”, montada pela “Trupe dos Truques”, além do “Prêmio Poesia Encenada”, com melhor apresentação e texto, uma adaptação do poema “Romance em feitio de oração para senhora dos navegantes” com interpretação de Nika Barros, Sônia Farias, Jorge Félix e Flávio Lira.
Através da obra “Funerais da Fala” foi possível trabalhar o conto “Bodocongó” na perspectiva da dramaturgia. Dirigida por Gustavo Paso a peça conta a história de Jeremias, que para Astier era a metáfora do criador que queria imortalizar-se na sua criação.
O escritor também foi coautor da peça “Ariano”, montada pelo grupo “Epigenia”, que estreou em 2007 no Rio de Janeiro cumprindo temporada, além da capital carioca, em Curitiba, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Paraíba. Com direção de Gustavo Paso, o espetáculo é repleto de simbolismos, misturando referências à biografia de Ariano Suassuna. O texto é inspirado na “Divina Comédia”, de Dante. “A peça foi construída a partir da ideia do clássico de Dante. Inferno, purgatório e paraíso são elementos fortes na obra de Suassuna e na própria cultura do sertão nordestino”, esclarece Astier.
Lançou em 2008 um livro intitulado : “Eu sou mais veneno que paisagem” e ainda atuou como repórter, crítico de cinema, literatura e teatro nos impressos Jornal da Paraíba, A União e Correio da Paraíba, onde desempenhou as funções de sub editor dos Cadernos de Cultura e Política, além de editor dos suplementos culturais “Augusto” e “Correio das Artes”, escrevendo para as colunas de Política, Esportes e Cultura, ganhando o Prêmio AETC de Jornalismo em 2008, onde conquistou o primeiro lugar com a matéria “São Saruê: 40 anos depois”.
Na música mantém parcerias com os cantores e compositores Xisto Medeiros, Chico Limeira, Érica Maria, entre outros. Tem letras gravadas por Zeca Baleiro, a exemplo de “Sol de Prata”, e Xisto Medeiros, que canta com Lucy Alves, “No meu Chevette, não”.
Atualmente está em Moscou fazendo mestrado em literatura russa.
Sandra Vasconcelos
Fontes:
https://www.revistapessoa.com/autor/159/Astier%20Bas%C3%ADlio/
https://estadodaarte.estadao.com.br/author/astierbasilio/
https://reporterjunino.com.br/2014/11/22/especial-astier-basilio-nos-versos-da-arte/