Naturalidade: Livramento – PB
Nascimento: 16 de Maio de 1998
Atividade artístico-cultural: poeta, escritor, membro da ACVPB.
Atividades exercício-profissionais: Professor de Filosofia, Oficineiro de Cordel, Mestre de Cerimônias.
Formação: Graduando em História
Facebook: Neto Ferreira
Instagram: @poetanetoferreira
E-mail: poetanetoferreira@gmail.com
O cordelista, Neto Ferreira é natural da cidade de Livramento, que está localizado na mesorregião da Borborema e microrregião do Cariri Ocidental paraibano e reside atualmente em Campina Grande, município também da Paraíba. O poeta se apresenta como pesquisador e estudioso do cordel da poesia criativa com combinação semântica e “métrica perfeita”.
Para Ferreira, a literatura de cordel nordestina subverte o controle do saber por ser um gênero rico e plural, de origem popular, mesmo com produção artesanal e circulação modesta. O poeta cordelista, já lançou alguns cordéis, estando entre eles “O Maior Candeeiro do Mundo”, em homenagem ao candeeiro inaugurado e aceso no dia 9 de janeiro do ano de 2019, e que tem 2,10 metros de altura, com uma capacidade de mil litros de gás e 20 kg de algodão. O candeeiro fica no sítio Jenipapo, localizado na zona rural de Itaporanga.
O evento de lançamento do cordel do poeta foi realizado no próprio sítio Jenipapo, com a presença de alguns convidados e foi transmitido pelo canal de vídeo do YouTube do próprio poeta Neto Ferreira. Ele também é autor do consagrado livro ‘Entre o Literário e o Filosófico: Patativa do Assaré e Leonardo Bastião’, além de 12 títulos de folhetos de cordel. Atualmente ele dirige o projeto ‘Cavalgadas nas Cidades’, que tem como objetivo o resgate da cultura local através da festa da cavalgada.
Vejam um trecho do seu cordel: O Maior Candeeiro do Mundo
Peço inspiração poética
Ao Cristo de padre Zé
Pra descrever em cordel
A memória, o povo a fé
Que há na Pedra Bonita
E falar pra quem acredita
O candeeiro o que é.
Quando não tinha energia
No tempo de antigamente
Era a luz do candeeiro
Que clareava o vivente
Trazia mais esperança
Para o velho e a criança
Com o seu clarão ardente.
No sertão paraibano
Naquele tempo passado
Não existia energia
E o povo era vidrado
No dilema da discórdia
Na Antiga Misericórdia
O candeeiro é criado.(…)
Sandra da Costa Vasconcelos
Fontes:
https://www.youtube.com/watch?v=ByeW24ECers&ab_channel=TVPONTADOSEIXAS-CANAL9
https://www.instagram.com/poetanetoferreira/?igshid=MmU2YjMzNjRlOQ%3D%3D