Localização: Av. Visconde de Pelotas, 149, João Pessoa – PB
Data de Fundação: 7 de setembro de 1933
Fundadores: Abdias de Almeida, Aderbal Piragibe, Ascendino Leite, João Santa Cruz, José Leal, Osias Gomes, Samuel Duarte
Site Oficial: https://apipb.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/apiparaiba/
Instagram: https://www.instagram.com/apiparaiba/
Twitter: https://twitter.com/apiparaiba
Fundada aos 7 de setembro de 1933, uma quinta-feira, às 21h, na sede do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano – IHGP, a API é uma das entidades mais simbólicas nesses quase 100 anos de existência. No estatuto da API naquele ano inicial o artigo 1 dizia: “A Associação Paraibana de Imprensa – API, tem por princípio fundamental a plena liberdade de imprensa e como fins a orientação, a defesa, a assistência social e cultural e a união dos jornalistas e seus demais associados em todas as áreas de atividade profissional. Na ocasião o ministro da Aviação e Obras Públicas, José Américo de Almeida (governo Getúlio Vagas), foi aclamado presidente de honra. Ele encerrou os trabalhos da reunião afirmando que sua formação mental estava ligada à atividade da imprensa, desde a juventude. As primícias de sua inteligência tiveram no jornalismo a sua primeira forma de manifestação. Concluiu felicitando os jornalistas paraibanos pela iniciativa de fundação da Associação Paraibana de Imprensa. Dentre os fundadores daquela noite histórica para a classe: Abdias de Almeida, Aderbal Piragibe, Ascendino Leite, João Santa Cruz, José Leal, Osias Gomes, Samuel Duarte.
De 1960 em diante, a API começou a entender que existia o compromisso implícito com outras categorias, como os trabalhadores do campo. Orientados por lideranças como Assis Lemos, Francisco Julião, Malaquias Batista, Jório Machado, Adalberto Barreto, os camponeses eram conscientizados no sentido de se unirem numa associação de classe, ou seja, as Ligas Camponesas. Com uma participação significativa na organização dessas Ligas, a API já começava a ser olhada com certa desconfiança pelas classes dominantes, a exemplo dos usineiros, quase sempre unidas às elites militares.
No livro História da API – 1985, a autora Fátima Araújo (jornalista e historiadora) revela que a primeira diretoria da entidade teve a seguinte chapa, presidente: Samuel Duarte, vice-presidente: João Santa Cruz, primeiro secretário: Raul de Góis, segundo secretário: Lourival Lacerda Lima, orador: Aderbal Piragibe, tesoureiro: José Alves de Melo. Fátima Araújo escreveu que a API, desde que foi fundada, sempre teve uma participação significativa nos acontecimentos sociais, políticos e culturais da Paraíba. Desde o seu nascimento, decidiu-se a participar da história da Paraíba.
Depois de Samuel Duarte, a Associação Paraibana de Imprensa foi presidida até meados dos anos 1980, pela ordem, os jornalistas: Orris Barbosa, Rocha Barreto, José Leal – por dois longos períodos: 1940 a 1960 e de 1964 a 1973; Adalberto Barreto – 1960 a 1964; José Souto, de 1973 a 1975; Gonzaga Rodrigues, com dois mandatos, 1975 a 77 e 1977 a 1979; Severino Ramos, também com dois mandatos: 1979 a 81 e 1981 a 83. No ano de 1985 quando a Paraíba comemorava seus 400 anos, o presidente era Carlos Aranha. Após Carlos Aranha presidiram a API: Nonato Guedes, Agnaldo Almeida, Walter Santos, Rubéns Nóbrega, Nonato Bandeira, Antonio Costa, José Euflávio, João Pinto, Marcela Sitonio e João Pinto, em 2021 assumiu o atual presidente da API o jornalista Marcos Weric.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes:
https://www.facebook.com/apiparaiba/