Naturalidade: São João do Rio do Peixe – PB
Nascimento: 19 de junho de 1924
Falecimento: 9 de maio de 1983
Atividade artístico-cultural: poeta, escritor
Atividade exercício-profissional: advogado, jornalista e espírita
Formação Acadêmica: Direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos-SP (1973)
Obras Poéticas: Baladas da Minha Vida (1949); Vitral da Madrugada (1952); O Cavaleiro do Mar (1955); As Rosas Estão Abertas (1968); Canto do Semeador (1972); Chão de Oferta (1978); Antologia (Obra Póstuma) (1998)
Obras Mediúnicas: Luz na Madrugada; Notícias do Além; Mais Vida; Construções do Espírito; Centelhas da Vida; Olá Amigos; Motoqueiros no Além
José Eurícledes Ferreira, mais conhecido como Eurícledes Formiga, nascido em São João do Rio do Peixe, no sertão paraibano, filho do casal José Ferreira Sá e Anna Ferreira Formiga, teve dois irmãos e duas irmãs. Viveu sua infância enfrentando a penúria e o abandono do sertão nordestino, saindo de lá ainda jovem adolescente. Residiu também nas cidades de Maceió, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Jornalista profissional, ingressou na ‘Gazeta de Notícias’ em Fortaleza no ano de 1946, onde ficou durante oito anos. Redator da “Folha de São Paulo”, colaborou em outros jornais paulistas como ‘A Gazeta’, e Rádio ‘Gazeta’, no programa ‘Enciclopédia no Ar’, de Fernandes Soares e na extinta TV Excelsior de São Paulo.
Em 1961, em Brasília, exerceu as funções de oficial de gabinete do prefeito, na época Paulo de Tarso Santos, chefe do serviço de imprensa do presidente da Novacap, e redator da agência nacional. Criou e dirigiu por dois anos o grupo de pesquisas e estudos folclóricos do Instituto Central de Letras da Universidade de Brasília. Exerceu cargos na Justiça Federal de São Paulo, até aposentar-se como Diretor Administrativo, em São Paulo. Poeta repentista e declamador, executou excursões por todos os estados do Brasil. Foi considerado uma das primeiras memórias do país, citado entre as quatro maiores memórias do mundo em matéria na ‘Revista Realidade’, em 1972.
Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos, em 1973.
Eurícledes desenvolveu a mediunidade sob várias formas quando trabalhou no Centro Espírita Perseverança, em São Paulo, em 1973. Desenvolveu a psicofonia, a incorporação, vidência e audiência, além da psicografia. Sua atividade foi intensa nos dez últimos anos de sua vida. Na Seara Espírita exercendo suas atividades na qual tornou-se diretor do Centro Espírita Perseverança. Casou-se com Annabel Maria Almeida Ferreira, sua companheira e sua musa amada. Teve três filhos: Miguel Vinícius Almeida Ferreira, Marcus Vinícius de Almeida Ferreira e Maria de Fátima Almeida Ferreira. Sua família até hoje trabalha no “Centro Espírita Perseverança”. Alertado primeiro pelo espírito de Joana de Ângelis, quando em visita à Divaldo Franco, Eurícledes não deu importância à mensagem; mas em 1973 recebeu um aviso de Chico Xavier, alertando que sua missão como médium estava atrasada em 10 anos. A advertência surtiu efeito, dando início a uma procura por centros espíritas em que pudesse desenvolver suas potencialidades.
Também publicou os livros psicografados: ‘Luz na madrugada’; ‘Notícias do Além’; ‘Mais Vida’; com Chico Xavier, publicou: ‘Olá Amigos’; ‘Motoqueiros no Além’. Dedicado ao estudo e à pesquisa da cultura popular, visitou diferentes comunidades com suas típicas manifestações. Este trabalho redundou em várias conferências sobre o tema, além de inúmeros recitais de poesia. Editou as obras: ‘Baladas da Minha Vida’ – 1949, ‘Vitral da Madrugada’ – 1952, ‘O Cavaleiro do Mar’ – 1955, ‘As Rosas Estão Abertas’ – 1968, ‘Canto do Semeador’ – 1972 e ‘Chão de Oferta’ – 1978. Eurícledes Formiga faleceu em São Paulo em 1983 aos 58 anos de idade, vítima de choque cardiogênico. Em 1998 foi lançada a sua obra postuma ‘Antologia’.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes:
https://umolharsobresaojoao.blogspot.com/2012/04/euricledes-formiga.html