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Bloco “As Calungas”: inscrições abertas para oficinas de percussão para mulheres

  Thaynnara Kirlianne

Divulgação das inscrições para oficina. Foto: Reprodução/Instagram.

Estão abertas as inscrições para as oficinas de percussão das Calungas para o carnaval de 2024. As aulas são voltadas para mulheres a partir dos 16 anos, iniciam-se no dia 17/09/2023 e ocorrerão aos domingos, na UFPB, das 15h às 17h. A culminância será realizada no desfile do bloco ‘As Calungas’, um bloco independente, mantido e organizado exclusivamente para mulheres, que ocorrerá na Quinta-Feira das Flores, dia 08/02/2024, com concentração na Praça Rio Branco – Centro Histórico de João Pessoa. 

Oficina de percussão na UFPB. Foto: Reprodução/Instagram.

Com as novas logísticas e proporção do bloco, este ano o grupo pede a contribuição simbólica no ato da inscrição no valor de 30,00 R$ (tendo a opção de valor social R$ 15,00 + 1KG de alimento que deve ser levado no dia da primeira oficina), que será dirigido para a manutenção das oficinas e desfile do bloco. Contudo, essa contribuição é condição apenas para a inscrição e não haverá mensalidade. Além disso, não é necessário ter experiências de aprendizagem musical anterior, mas cada participante deve levar o instrumento que tem interesse em tocar, podendo ser caixa, agogô, agbê ou alfaia, pois não há disponibilização de instrumentos.

Para se inscrever basta clicar nesse link . Para mais informações acesse o Instagram do Grupo “As Calungas”, responsável pelas oficinas: (@ascalungasoficial). 

Grupo As Calungas

Além do bloco, existe o grupo musical ‘As Calungas‘, formado no ano de 2012, por mulheres percussionistas profissionais que se identificavam com o universo da cultura e da música popular: “o nosso intuito desde o começo das oficinas era justamente trazer mulheres para o ambiente percussivo, já que há poucas mulheres. E, além disso, a música transforma o ser humano de várias formas, e muitas mulheres têm dentro de si a vontade de tocar algum instrumento uma vez na vida e acaba dando de encontro com as ideias de que mulher não toca tambor, que tocar percussão é coisa de homem… E exatamente por causa disso, nós, mulheres, nos reunimos para passar o que sabemos sobre percussão para essas mulheres. Segundo o relato das nossas alunas, é transformador na vida delas o contato com a música, tanto para que aprendam um instrumento, quanto para chegar em um ambiente que tenha apenas mulheres dispostas a somar, fortalecer e ajudar uma à outra. É fortalecedor em vários sentidos: melhora a autoestima, melhora o raciocínio, a coordenação motora… Os benefícios da música. E nossa proposta é que as mulheres habitem o universo percussivo, que antes era mais masculino, e, provem a si mesmas e às pessoas que ainda não acreditam nisso, que mulheres também tocam percussão”, comenta Juliana Ribeiro, uma das integrantes.

Grupo ‘As Calungas’. Foto: Reprodução/Priscilla Fernandes.

Atualmente, é formado por Priscilla Fernandes e Del Santos (chefes do naipe da caixa), Juliana Ribeiro e Mel Vinagre (chefes de naipe do alfaia), Monalisa Lira e Lau Capym (chefes do naipe do agbê), e Karla Maria e Cássia Guimarães (chefes de naipe do agogô e ganzá).

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