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Data de publicação do verbete: 01/11/2023

Arthur Aquiles

Jornalista.
Data de publicação: novembro 1, 2023

Naturalidade: Pedras de Fogo – PB 

Nascimento:  20 de junho de 1864 // Falecimento: 29 de novembro de 1916

Atividade Profissional: Jornalista

Sua carreira de jornalista tem início após o curso de humanidades no Lyceu Paraibano, ao lado do seu pai, Antonio Bernardino dos Santos, como redator do jornal “A Paraíba”. Também dirigiu “O Comércio” e “A Voz do Povo”. Sua participação também é registrada nos jornais “O Paraibano”, onde em 14 de setembro de 1892 publicou um elogio a Pardal Mallet. Este jornal foi empastelado, como se usava chamar na época, à intervenção do governo, com a depredação das oficinas e a detenção dos diretores e empregados. O jornal, crítico ferrenho do governo de Álvaro Lopes Machado, era impresso na Tipografia de José Rodrigues da Costa, juntamente com Eugênio Toscano e António Bernardino que assina o manifesto de 04 de novembro de 1892 e  informa aos assinantes e leitores do jornal “O Paraibano”, a ação arbitrária de Álvaro Machado.

Arthur também trabalhou na “Gazeta da Manhã”, no “Liberal Paraibano” e na “Gazeta da Paraíba”, jornal à época de grande circulação, com tiragem de 700 exemplares ao dia. Nele, também trabalharam os jornalistas Eugênio Toscano, Antônio Bernardino, Cordeiro Júnior, Afonso Almeida e Eduardo Marques. Devido ao uso do anonimato e de pseudônimos fica difícil identificar, entre a produção literária que circulou abundantemente naquele jornal, a produção do jornalista. Também foi considerado anticlerical, criticando a Igreja e o papel que desempenhava nos assuntos da cidade, no jornal católico “A Imprensa”. 

No século XX, em 28 de julho de 1904, sofreu novo empastelamento nos jornais “O Combate”, “Jornal da Mocidade Republicana” e “O Comércio”. Ao lado de Coriolano de Medeiros, Celso Mariz, Rocha Barreto e José Rodrigues de Carvalho criou o periódico independente Jornal do Comércio, que teve vida breve. No Recife, participava das rodas literárias do Café Chic. Sob o pseudônimo de Rostand, manteve uma coluna chamada de “Estrada do carro”, que se dedicava a vários assuntos como, política, arte, literatura e religião. 

Sandra da Costa Vasconcelos

Fontes:

https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/11934/1/Arquivototal.pdf

Pequeno Dicionário dos Escritores / Jornalistas da Paraíba do século XIX: de Antonio da Fonseca a Assis Chateaubriand. / Socorro de Fátima Pacífico Barbosa organizadora. – João Pessoa, 2009.

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