Naturalidade: Paraíba
Nascimento: 07 de agosto de 1821 // Falecimento: 11 de fevereiro de 1985
Atividade Profissional: professor, jornalista, político e advogado
Maximiano Lopes Machado, filho de Manuel Lopes Machado e D. Joaquina de Albuquerque Machado, iniciou os estudos num convento do Recife, formando-se em Direito pela Faculdade de Olinda, exercendo, a seguir, a Promotoria Pública desta cidade. Em 1847, tendo sido nomeado Juiz Municipal e Delegado da cidade de Areia, no ano seguinte, aderiu à Rebelião Praieira, movimento revolucionário liderado por Nunes Machado, que morreu em combate. Ferido, Maximiano refugiou-se no Engenho Pureza, onde foi preso e transportado para a cidade do Recife. Mais tarde, foi anistiado e mudou-se para Campina Grande, reiniciando as suas atividades. Exerceu a advocacia e ingressou na política, elegendo-se Deputado Provincial. Transferiu-se, depois, para Recife, dedicando-se ao magistério.
Maximiano Lopes Machado foi professor, jornalista, político e advogado. Todavia, destacou-se como historiador. Coube a ele o mérito de escrever a primeira História da Província da Paraíba, fundamentada em documentos estudados e pesquisados criteriosamente e, inteligentemente interpretados, dando a sua obra um caráter científico, abrindo, assim, o caminho para novos pesquisadores. Dedicou-se a novas pesquisas sobre a história da Paraíba, durante o tempo em que esteve foragido e escreveu, também: A história da Revolução Praieira; A Paraíba e o Atlas do Dr. Cândido Mendes e Carta Geográfica da Paraíba, Maximiano Machado era membro do Instituto Arqueológico Pernambucano e faleceu em Recife, a 11 de fevereiro de 1895.
Sandra da Costa Vasconcelos
Fontes:
https://fescfafic.edu.br/ojs/index.php/revistafafic/article/view/107
Pequeno Dicionário dos Escritores/Jornalistas da Paraíba do Século XIX: de Antonio da Fonseca a Assis Chateaubriand, pág.85, ano 2009.