Naturalidade: Sousa-PB
Nascimento: 4 de setembro de 1962
Atividade artístico-cultural: baterista, percussionista, violonista, compositor e produtor musical
Formação Acadêmica: Curso de Música na UECE (Universidade Estadual do Ceará)
Participação em Bandas Musicais: Nova Safra, Oficina, Quinteto Agreste
Discografia: O Barulho do Sol do Meio-dia (2007), Nem Samba Nem Sandra Nem Mar (2012)
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Pantico Rocha, nome artístico de Francisco Carlos de Oliveira Rocha é um baterista, percussionista, violonista, compositor e produtor musical, natural do município de Sousa na Paraíba, criado no Cariri Cearense e em também na cidade de Fortaleza e radicado no Rio de Janeiro desde 1988, ele também assina projetos musicais de blocos de carnaval, bandas independentes. Ele traz na bagagem a experiência de ter tocado com grandes nomes da música brasileira como Maria Bethânia, Jane Duboc, Nelson Ned, Nelson Gonçalves, Lobão, Leny Andrade, Flávio Venturini, Boca Livre, César Camargo Mariano e outros. Mesmo atuando em várias áreas da música, é hoje um baterista de referência nacional, em busca constante da evolução e aperfeiçoamento na qualidade musical. A sua relação com a música é de raiz, formada por uma família de músicos cantores. Quando morava no Cariri, em Crato e Jardim, começou na percussão tocando e brincando com surdo, tamborim e caxixi nos carnavais da cidade. Ao chegar em Fortaleza, nos anos 70, conheceu o violão e foi participar de um grupo de jovens da igreja, onde tocava atabaque. Ao se inscreverem em um festival da canção, Pantico quis introduzir a bateria na música escolhida e ensaiou de favor numa banda de baile. Com 17 anos de idade começou sua fase musical como baterista, formou a banda “Nova Safra” e, com muita dedicação, um ano depois já tocava com quase todo mundo de Fortaleza. Aos 19 anos entrou para o curso de Música na UECE para aprender a ler partitura. Montou a banda instrumental chamada “Oficina”, composta por estudantes da universidade, que passou a realizar trabalhos profissionais e acompanhar várias bandas que chegavam em Fortaleza. Integrou também a já consolidada banda “Quinteto Agreste”, trazendo novas projeções à sua carreira, com disco gravado no Rio de Janeiro. O sucesso da banda e o incentivo dos amigos contribuíram para que Pantico e três amigos fizessem as malas para conquistar novos espaços na capital fluminense. Quando chegou no Rio em 1988, o músico cearense Manassés, que já tocava com grandes nomes da MPB, indicou Pantico para tocar bateria com diversos músicos, um costume comum no meio musical. Nestas indicações, acabou tocando com Tim Maia, Lobão e outros. Mas foi depois de gravar com César Camargo Mariano o disco “Natural”, em 1993, que a carreira de Pantico Rocha ganhou maior visibilidade. Logo depois tocou com Bethânia numa turnê e, a partir daí, Pantico não saiu mais da estrada. Ele rodou por todo o Brasil com diversos músicos e tocou em países como Argentina, Alemanha, Canadá, Chile, Estados Unidos, França, Espanha, Holanda, Inglaterra, Japão, Marrocos, Portugal, Rússia, Suíça e Uruguai. Participou também de festivais como Rock in Rio (Brasil e Lisboa), Festival de Paleo, Festival de Nice e entre outros. Foi produtor musical de discos como “O Trovador” – uma homenagem a Evaldo Gouveia – com a participação de Dominguinhos, Elba Ramalho, Lenine, Leni Andrade, Casuarina, Jane Duboc, Sérgio Loroza e Zé Renato, e de discos dos artistas Isaac Cândido, banda Academia, dentre outros trabalhos de produção.
Em 2007, lançou o CD “O barulho do sol do meio-dia”, com suas canções “A visita”, “Sambinha de chinela”, “Resenha”, “Conchavo”, “Balança”, “Vamos empatar”, “Ilha”, “A ceia”, “Os lobos” e “Coco sabido”, além da faixa-título, todas com letras de Marcus Dias. O disco contou com a participação especial de Lenine (na faixa “Sambinha de chinela”), Pedro Luís (na faixa “Balança”) e Silvério Pessoa (na faixa “Coco sabido”). Lançou, em 2012, o CD “Nem samba, nem Sandra, nem mar”, contendo as faixas “Ela”, “Quem for”, “Ele”, “Quando disserem a verdade”, “Falava mas não dizia”, “Pedra”, “Prece do desespero”, “Pra começo de conversa”, “Desapego”, “Guerra é guerra”, “Final feliz” e “Passargada”, além da canção título, todas de sua parceria com Marcus Dias.
O disco contou com a participação de João Carlos Coutinho (piano) e Marcelo Mariano (baixo), além de um naipe de metais formado por Roberto Stepheson (sax e flauta), Elias Correa (trombone) e Marcos Belchior (trompete). Entre um show e outro, dedica parte do tempo na conclusão do seu terceiro disco autoral “Tudo que passa é permanente”.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes: