Naturalidade: Patos-PB
Nascimento: 13 de setembro de 1917 // Falecimento: 28 de dezembro de 1979
Atividade artístico-cultural: Escritor, Musicólogo e Crítico de Cinema
Atividade Profissional: Professor e Jornalista Cronista
Publicações: As Bachianas Brasileiras (1971); Os Choros de Villa-Lobos (1975); Presença de Villa-Lobos (1977)
Títulos e Homenagens: Membro da Academia Brasileira de Música (cadeira nº 1 cujo patrono é José de Anchieta, e foi o primeiro sucessor de Villa-Lobos na direção da ABM) Título de Nomeação de ruas nas cidades do Rio de Janeiro-RJ e Patos-PB
Formação Acadêmica: Curso de Humanidades no Lyceu Paraibano, Teoria Musical e Piano, Estudo da Música no Conservatório Nacional de Canto Orfeônico e na Fundação Calouste Gulbenkian
Muitos são os filhos da cidade de Patos que atingiram em outras plagas grande sucesso no desempenho de suas profissões, sobre a importância dos feitos de suas vidas e da suas obras, mas que na sua terra de origem são totalmente desconhecidos das gerações atuais, como exemplo de Adhemar da Nóbrega, paraibano nascido no município de Patos em 13 de setembro de 1917. Ele iniciou os estudos primários com sua mãe, D. Maria Ephigênia. Ainda criança, sua família transferiu-se para João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, onde estudou no Lyceu Paraibano, concluindo o curso de Humanidades. Aos 15 anos, arranjou um emprego no Jornal A União, a princípio, como revisor e, depois, como repórter e revelou-se como articulista, cronista e crítico de cinema. Nesse período adquiriu gosto pela música e estudou teoria musical e piano com Gazzi de Sá.
Com a ida do casal Gazzi e Santinha de Sá para o Rio de Janeiro, Adhemar da Nóbrega assumiu a cadeira de Canto Orfeônico do Lyceu Paraibano. Tempo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, para se dedicar aos estudos de música. Diplomou-se pelo Conservatório Nacional de Canto Orfeônico em 1944 e entrou para o quadro de docentes daquela instituição, tendo sido posteriormente colaborador do maestro Heitor Villa-Lobos, fundador e diretor do Conservatório e professor nessa escola, nas disciplinas História da música e Etnografia musical.
Também precisou viajar para Lisboa, em Portugal, onde estudou com Edgar Willems, na Fundação Calouste Gulbenkian. Assumiu a Academia Brasileira de Música, onde ocupou a cadeira nº 1, cujo patrono é José de Anchieta, e foi o primeiro sucessor de Villa-Lobos na direção da ABM. Ele também escreveu suas próprias publicações como “As Bachianas Brasileiras” (1971), “Os Choros de Villa-Lobos” (1975), ambos editados pelo Museu Villa-Lobos, e Crônicas: “Presença de Villa-Lobos” (livro com 125 páginas dedicado ao professor Grazzi em 1977).
Adhemar Alves da Nóbrega morreu na cidade do Rio de Janeiro, em 28 de dezembro de 1979. Com o seu falecimento, duas cidades lhes prestaram homenagens, colocando em seus logradouros o seu nome. Patos escolheu a Rua Projetada de nº 12, que fica localizada no loteamento Bairro dos Estados. E, no Rio de Janeiro, a Rua Adhemar da Nóbrega, localizada no bairro de Sepetiba.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes:
https://www.funes.pb.gov.br/noticias-adhemar-da-nobrega-patoense-ilustre-e-desconhecido/
https://biografias.netsaber.com.br/biografia-1559/biografia-de-adhemar-nobrega https://abmusica.org.br/