Naturalidade: Esperança-PB
Nascimento: 6 de maio de 1956 // Falecimento: 16 de março de 2009
Atividade Exercício Profissional: Jornalista
Formação Acadêmica: Bacharelado em Jornalismo na Universidade Regional do Nordeste (atual UEPB)
Cargos Jornalísticos: editor da TV Tambaú, editor da revista A Semana, chefe de redação dos veículos A União Jornal da Paraíba e Diário da Borborema, diretor-presidente do portal Virgulino.com
Cargos Públicos: secretário de comunicação do município de Esperança-PB, secretário de comunicação social do estado – Secom
Nascido no município de Esperança, na região do Brejo Paraibano, em 6 de maio de 1956, Jacinto Barbosa era filho dos agricultores Manoel Nicolau e Maria Ana do Carmo Barbosa. Ele vivia com seus pais no Sítio Lagoa de Pedra, zona rural de Esperança. Ainda adolescente no Grupo Escolar Irineu Jofilly, escola em que concluiu o antigo curso primário. Estudou no antigo Ginásio Diocesano de Esperança, onde terminou a primeira fase de estudos de nível médio. Posteriormente mudou-se para Campina Grande onde concluiu o curso de Jornalismo na na Universidade Regional do Nordeste (atual UEPB).
Iniciou sua carreira jornalística no “Diário da Borborema”, foi contratado para atuar como chefe de redação dos jornais “A União” e “Jornal da Paraíba”, além de editor da revista “A Semana” e do site, o Virgulino.com, do qual era proprietário. Passou 10 anos na TV Tambaú, também atuou em cargos públicos como secretário de Comunicação e Turismo de Esperança e secretário de Comunicação Social do Estado – Secom. Costumava dizer que por onde passava só semeava amizade e sempre manteve irrepreensível sua ficha funcional-profissional. Sempre dedicado em tudo o que fazia, seus colegas de redação o consideravam um profissional sensato e gênio controlado, em circunstância nenhuma perdia a paciência. Certa vez o jornalista Abmael Morais chamou-o de “duas caras”, como resposta, ele parodiou o almirante inglês Nelson, na sua estratégica réplica a Vilaneuve, chefe da esquadra francesa de Napoleão, derrotada em Trafalgar: “Se eu tivesse duas caras usava a melhor, em vez dessa que estou mostrando agora”, foi uma resposta hilária, histórica, inteligente e filosófica, a redação ao ouvir a reação de Jacinto a crítica de Abmael explodiu em gargalhadas.
Durante uma blitz da PM em 1983, no centro de João Pessoa, o tenente que comandava a operação apreendeu a moto de um trabalhador, que estava com a placa atrasada, com seu jeito manso, Jacinto, que como repórter cobria a fiscalização, pediu ao militar para dispensar o rapaz, e alegou que a moto era essencial na vida do operário. O tenente bateu o pé, disse que não, então Jacinto telefonou para o Coronel Marcílio Pio Chaves, na época comandante da Companhia de Trânsito da Polícia Militar – CPTRAN – que autorizou a liberação da moto, provisoriamente. O tenente mordeu a língua, mas cumpriu a ordem superior. “Um homem daquele jeito não merecia que sua moto fosse apreendida, principalmente no caminho para o trabalho”, comentou Jacinto certa vez ao lembrar do ocorrido. Jacinto foi diagnosticado com câncer do pâncreas e precisou ser internado no Hospital da Unimed em João Pessoa, em 14 de março de 2009 após sentir fortes dores. O quadro clínico da doença já estaria bastante evoluído, o que causou a morte de Jacinto por falência múltipla dos órgãos às 23h50 de segunda-feira, dia 16 de março, aos 52 anos de idade. Jacinto Barbosa era casado com a também jornalista Clélia Toscano, com quem tinha uma filha de 15 anos de idade, na época. Seu velório ocorreu na Central São João Batista, em João Pessoa, com o sepultamento realizado em sua cidade natal, Esperança.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes:
https://historiaesperancense.blogspot.com/2020/10/jacinto-barbosa-por-hilton-gouvea-1.html
https://revivendoesperancapb.blogspot.com/2012/11/jacinto-barbosa-um-jornalista-que-amava.html
