Pesquisa e texto: Jonas do Nascimento dos Santos
Naturalidade: Campina Grande-PB
Nascimento: 20 de setembro de 1973
Atividade artístico-cultural: músico violonista
Formação Acadêmica: Curso de Violão Regular do Departamento de Artes da Universidade Federal de Campina Grande
Participação em Grupos Musicais: Grupo de Cordas, Sopros e Percussão do Departamento de Artes da UFCG, Quarteto Falando em Flauta, Camerata Laboramus
Álbuns Lançados: O Eclético Violão (1999), Workshow Violão Brasil (2000), Íntimo Violão (2019)
Participação em CDs: Nordeste Valente e Se incomode não, de Sandra Belê; O Advogado do Forró, de Antonio Costa; Uruanã, de Ravi Sawaia; Tributo a Tapajós, com Alessandro Penezzi
Instagram: https://www.instagram.com/jaelsonfariasviolao/
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Jaelson Farias, nascido em Campina Grande, iniciou seus estudos violonísticos em 1979, aos 6 anos com seu pai, que tocava violão de sete cordas num renomado grupo de Choro local. Aos 12 anos, ingressou no Curso de Violão Regular oferecido pelo Departamento de Artes da então UFPB Campus II, que hoje faz parte da UFCG, que era Ministrado pelo Violonista-Compositor Edvaldo Cabral. Atuou como integrante do Grupo de Cordas, Sopros e Percussão do Departamento de Artes e acompanhou grupos de câmara, como o quarteto Falando em Flauta. Em 1992 começou a fazer parte da Camerata Laboramus junto a Edvaldo Cabral e outros ex-alunos do Cabral, quando realizaram concertos por todo o Brasil. Na mesma época fez um Duo de Violões com Edilson Eulálio (ex-integrante do Quinteto Armorial). Estudou composição por dois anos com o Edvaldo Cabral, quando começou a trabalhar fazendo arranjos, como os dos CDs Nordeste Valente, da cantora paraibana Sandra Belê e o CD – Saudades do Rei, do cantor baiano Antonio Costa. Com a sua saída do Laboramus, em 1999, Jaelson teve a oportunidade de estudar com Albérgio Diniz, como preparação para o Concurso Michelle Pitalluga, em Alessandria, na Itália. Na ocasião realizou concertos no centro e norte da Itália e teve aulas com o violonista Italiano, Giuseppe Luconi, ex-aluno de Segóvia. Também em 1999, Jaelson gravou seu primeiro CD de modo independente, intitulado “O Eclético Violão”. Em 2006 iniciou a formação do Duo Laboramus, juntamente com o violonista Clemilson Dantas, no intuito de prosseguir o trabalho da Camerata e resgatar o repertório criado por Edvaldo Cabral, tanto para violão solo, quanto para duo de violões. Também em 2006 iniciou suas aulas com o Violonista-Musicólogo, Napoleão Costa Lima, criador de uma nova Escola de técnica violonística, já difundida na Europa e que vem impulsionando um forte movimento violonístico em novas gerações. Como professor, atuou em diversas cidades da Paraíba, tendo implementado um projeto na cidade de Zabelê, no Cariri paraibano, onde orientou dez crianças, entre oito e dez anos, comprovando o aumento da capacidade cognitiva e, consequentemente, o bom desempenho escolar dessas crianças, devido ao estudo da música. Ainda em Zabelê, participou de duas edições do importante projeto Novos Palcos e Plateias, que visava levar música a comunidades da zona rural.
Em 2019, foi convidado pelo grupo Violão & Violão, para gravar um CD pelo selo do grupo. O CD Íntimo Violão, trouxe nomes consagrados de compositores para o Violão, como o gaúcho Thiago Colombo e o cearense Francisco Araújo e alguns jovens, mas promissores compositores, como é o caso do paraibano Raphaell Mota. Em seu trabalho como editor e revisor de partituras, participou da edição, fazendo revisão e dedilhamento da peça As Abelhas, do compositor Remy Couto, editada pela Legato. Também vem auxiliando jovens compositores paraibanos, com revisão, edição e dedilhamento de suas composições, a exemplos do Raphaell Mota e do José Wellington Borges, que teve sua composição participando do Festival Escrita Fina, promovida pela Assovio Vertentes. Com a pandemia, em 2020, passou a fazer parte da comissão da PAVIO (Paraíba Violões), ajudando a organizar e divulgar o cenário violonístico paraibano. Nesse mesmo ano integrou também na Academia Livre de Violão, o que lhe possibilitou participar do CD Uruanã do compositor Ravi Sawaia.
2021 foi um ano bem especial, pois além de receber uma homenagem do luthier João Xavier com um violão que leva seu nome no modelo, Jaelson Farias, foi convidado para revisar e dedilhar o Choro Devagar eu chego lá, que saiu também pela editora Legato. Em junho do mesmo ano, se muda para Viçosa, Minas Gerais, onde é convidado pela cantora Adê Ribeiro para acompanhá-la na 91º Semana do Fazendeiro. Desse encontro, surge o Duo Adê Ribeiro e Jaelson Farias, que participam em seguida do VII Festival de Barzinho de Viçosa e alcançam a primeira colocação. Então resolvem nomear o duo de Duo Almare. Com o duo, participou também da I FELIV (Festival Literário de Viçosa). Já em 2022, começa o ano envolvido nos preparos do CD Jaelson Farias interpreta Ravi Sawaia, nas edições de três álbuns de partituras com peças do compositor Francisco Araújo, junto a Legato e participa do Cd Tributo a Tapajós, junto a grandes nomes do violão, como Eloudie Bouny, Alessandro Penezzi, Marcel Powell, dentre outros. Participa com o Duo Almare do Festival Canta Goiá e continua difundindo a técnica do Napoleão Costa Lima por todo Brasil, além de ser o principal divulgador das obras do compositor paraibano Edvaldo Cabral.
Fontes:
https://ritmomelodia.mus.br/entrevistas/jaelson-farias/
https://jornaldaparaiba.com.br/cultura/jaelson-farias/