Pesquisa e texto: Jonas do Nascimento dos Santos
Naturalidade: Sousa – PB
Nascimento: 1967
Atividade artístico-cultural: Poetisa
Atividade Profissional: Professora
Formação Acadêmica: Graduação e Mestrado em Letras pela UFCG
Títulos e Honrarias: membro da Academia de Cordel do Vale do Paraíba
Premiações: concurso de poemas TURMALINA 2024
Facebook: https://www.facebook.com/mariaaparecidadesousa.cardoso/
Maria Aparecida Cardoso é natural de Sousa, Paraíba, professora de língua portuguesa da Rede Estadual de Ensino, e reside na cidade de São João do Rio do Peixe. Graduada em Letras, com mestrado, sócia correspondente da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, a sertaneja se declara apaixonada pelo cordel desde menina, quando lia folhetos para seus familiares. Tem vários poemas publicados em algumas coletâneas, a exemplo da “Poesia livre – Novos Poetas (Vivara Editora Nacional), Inspirações poéticas (Lura Editora), coletânea Ritos e versos para o fim do mundo. Seu poema “A mesma canção” foi selecionado para constar na antologia “Cordel do Encanto Feminino”, organizada por Porcina Furtado. No dia 23 de julho de 2023, ela foi escolhida para ser tornar membro da Academia de Cordel do Vale do Paraíba, Maria Aparecida Cardoso está entre os 20 poetas do cordel brasileiro, ligados à Academia de Cordel do Vale do Paraíba, os quais assinam cordéis e que foram publicados no livro sobre o centenário do folheto: “O Romance do Pavão Misterioso”, de José Camelo de Melo Resende, numa parceria ACVPB e a Editora da Universidade Estadual da Paraíba. Em 2024 foi campeã do do concurso de poemas TURMALINA 2024. A vencedora que também é colunista do Diário do Sertão, conseguiu a façanha de vencer o certame que foi concorrido por 953 inscritos de todo país. Maria Aparecida concorreu com o poema “Costurando sentimentos”. Nas entrelinhas, ela foca na profissional da costura, enfatiza sua importância para a sociedade e claro, enaltece que a costureira é uma mulher que tem sentimentos. Ela diz apreciar a diversidade textual com a qual se depara diariamente e sendo reconhecedora da riqueza e grandeza da linguagem poética. Quando criança cresceu lendo poemas de cordel para seus pais ouvirem. Talvez a sua paixão pela poesia tenha sido herança do fato de seus pais apreciarem o cordel e terem se dado a oportunidade de também apreciá-lo. Escrever para si não é sacrifício, é uma oportunidade de expressar sentimentos e compartilhar com os outros. Apesar de escrever muitas vezes apenas para descontrair-se, seus poemas terminam sempre tendo uma outra finalidade, tocar o outro. Para ela é espontâneo, ama a arte de escrever.
Fontes: