Pesquisa e texto: Sandra da Costa Vasconcelos
Naturalidade: Pombal – PB
Atividade artístico-cultural: poetisa
Atividade Profissional: Professora Adjunta de Literatura e Língua Portuguesa na UFPB
Instagram: @moamamarques
Possui Doutorado em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Paraíba (2013), Mestrado (2007) e Graduação (2005) em Letras-Língua Portuguesa pela mesma instituição. Foi professora de língua portuguesa e literatura brasileira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) entre os anos de 2009 e 2016. É Professora Adjunta de Literaturas de Língua Portuguesa da UFPB e uma das líderes do Grupo de Pesquisa Laboratório de Estudos de Poesia (LEP), também atuando como docente do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS/UFPB) e do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UFPB). Realizou, entre outubro de 2021 e dezembro de 2022, pesquisa de pós-doutorado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sobre a realização do luto público como forma de luta política na poesia contemporânea brasileira feita por mulheres. Como poeta, publicou o livro “Bem-vindos os Bárbaros” (Editora Urutau, 2022). Seus principais interesses de pesquisa estão voltados para a recepção crítica da poesia de autoria feminina e o ensino de literatura a partir de perspectivas feministas e decoloniais.
Em referência ao livro, os bárbaros não somos nós, e sim aqueles que nos invadem, “tão doces, tão cruéis”, como a epígrafe de Gilberto Gil pela escritora escolhida para acolher, dar margem a esse rio de contenteza, de braveza, de beleza. A leitora/leitor, encontra-se entre duas cartilhas de muros: a primeira, que abre o livro e nos convida a “derrubar fronteiras”, e a última, que fecha o livro e nos convida a repensar a poesia, o poema e sua escrita. Seus poemas soam como exercícios de resistência, como convites para que possamos seguir de mãos dadas com mulheres que abrem brechas com “mãos que acenam o amor”, abrindo caminhos e revelando leituras e escritas, todas de quem aprende e ensina, mais aprende que ensina, porque de verbo a gente precisa mesmo, mas não de esperar tanto, porque as esperas nem sempre são infinitas, ou infinitivas.
Fontes:
https://www.escavador.com/sobre/6784745/moama-lorena-de-lacerda-marques#google_vignette