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Data de publicação do verbete: 28/04/2025

DJ Joh 189

DJ Joh 189

DJ, produtor musical e diretor de arte.    

Pesquisa e texto: Jonas do Nascimento dos Santos

Cidade de Origem: Campina Grande-PB                                                    

Atividade artístico-cultural: DJ, produtor musical e diretor de arte    

Formação Acadêmica: Arte  e Mídia  pela UFCG                                                   

Instagram: @djjoh189

Spotify: DJ Joh 189                                               

YouTube: 189 RECORDS

Paraibano, de Campina Grande, Thiago Alcântara é artisticamente conhecido como DJ Joh 189, sendo também produtor, ativista social e diretor de arte formado pelo curso de Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Começou como DJ quando morou nos EUA em 2004, participando como DJ da ONG Black NJ. Voltando ao Brasil em 2008, fundou e coordenou o Núcleo Hip Hop Campina. Em 2008, foi um dos coordenadores e também atração do evento Rap e Repente realizado pelo MINC. Produziu o documentário Hip Hop Campina, o primeiro vídeo documentário na Paraíba sobre a cultura Hip Hop.

Tocou ao lado de renomados artistas do Hip-Hop e da música nacional, como Cartel Mc’s, Zafrica Brazil, Japão (Viela 17) e hoje, produzindo em seu Estúdio e Gravadora, a 189 RECORDS, se destaca nos eventos sociais e corporativos regionais e nacionais, pelo seu bom gosto e vasto repertório musical, misturando a música regional Nordestina, as batidas eletrônicas e as novas tendências. Já nos Estados Unidos, quando foi em busca de melhores oportunidades, Joh se aprofundou, muito por proximidade, na cultura e em conhecer mais artistas emergentes do rap. Entre eles, sua maior inspiração: a colaboração entre MF DOOM e o produtor Madlib, a quem ele descreve como dois gênios.

E assim o som de Joh se define, em buscar algo novo e em experimentar onde puder. Lá de fora não trouxe apenas o conhecimento de nomes, mas equipamentos que jamais conseguiria por um bom preço, aqui na cidade, e ao se juntar com amigos que também se interessavam pelo gênero, formou o seu primeiro grupo de Hip-Hop, Prática Ninja, dividindo a produção de batidas com um parceiro. Apesar de nunca terem se apresentado em nenhum lugar, esse foi um passo importante para a formação de outro grupo, Projeto Binário, Joh era o único beatmaker.

Em 2015, Joh concedeu uma entrevista ao site “Polifonia Periférica” onde declarou que a cultura Hip Hop e o rap hoje na região nordeste estão mais “maduros”, com constante crescimento, que desde os anos 1990, se viu o rap surgir do movimento Manguebeat, representado pelo grupo Faces do Subúrbio. Com bons resultados, onde houve uma mistura do rap com embolada de coco, com um sotaque próprio, essa semente foi plantada e hoje se veem os frutos, um rap com identidade própria, influências na rima não faltam, desde Patativa do Assaré, João Gonçalves, Zé Limeira entre outros.

Joh afirmou que o rap carece de um processo revolucionário, pois os meios tradicionais de produção e gravação mudaram, surgem oportunidades para artistas independentes. Já o Hip Hop em geral foi que começou essa revolução, e é preciso estarmos atualizados às novas tendências desse mercado. Defende também que o Rap é movimento unido, com seus prós e contras como qualquer gênero musical, onde existe arte, existe muito ego, pois sempre há respostas coletivas da comunidade às críticas externas.

Ele acredita que as barreiras e os estereótipos vão contra todos que não são do circuito RJ – SP, que não se deve negar suas origens.

Fontes:

https://nh2crepresenta.blogspot.com/

https://kalamidade.com.br/paraiba-mundo-189-records-dj-joh/

https://www.polifoniaperiferica.com.br/2015/08/18/no-nordeste-existe-rap-sim-entrevista-com-dj-joh-189/

https://www.palcomp3.com.br/joh189/

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