Ano de Realização: 2020
Unidade Proponente: CCTA – Departamento de Artes Cênicas
Local de Realização: Coreto do Prédio do Curso de Fisioterapia da UFPB, Escola Estadual Cidadã Integral Francisca Ascensão Cunha Teatro Santa Rosa e Centro Cultural Casa da Pólvora em João Pessoa-PB.
Fonte de Financiamento: (Edital PROEX 04/2020 – PROGRAMA UFPB NO SEU MUNICÍPIO).
Unidades Envolvidas: PROEX – Núcleo de Teatro Universitário ( NTU )/ UFPB, CCTA – Coordenação de Dança (Licenciatura / UFPB).
Equipe de Produção:
Coordenador: Sérgio José de Oliveira; Colaboradores: Marcella Thaiz Vasconcelos, Maurício Germano Costa e Pablo Leonel Rivero; Aluno Bolsista: Juliana Lima da Silva; Alunos Voluntários: Renã Herbert Ramos da Silva Lino, Maria Alice Pontes de Carvalho, Bruno Kappaun Constantino, Thaís Machado de Souza e Pedro Rafael Pontes Neto.
Da miscigenação dos povos que influenciaram a nossa “brasilidade” surgiram inúmeras manifestações culturais que traduzem a identidade corporal afro-brasileira, que através desse projeto de extensão do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal da Paraíba contam a história e a cultura do povo Iorubá por meio de apresentações de danças e canções com o uso de vestes tradicionais.
Um processo didático – pedagógico que articula ensino, pesquisa e extensão e envolve diversos atores e instituições de educação e cultura, professores e centros da Universidade Federal da Paraíba que proporciona uma vivência artística a comunidade contribuindo para a formação dos estudantes envolvidos.
Através de grupos de estudos teóricos e práticos, cursos, aulas públicas, ensaios e reuniões e a partir do estudo histórico da corporeidade afro , atual proposta se revela em um processo criativo, um estudo do corpo, com formações e vivências que resultaram na publicação de um artigo e na criação e apresentação do espetáculo multiartístico “ Conto Dançando da Criação do Mundo: Um Mito Iorubá “.
O Mito da Criação do Mundo pelo o Conto Iorubá:
“ No Princípio a Terra era coberta de água e pântanos e desabitada, então os Orixás, seres celestiais desciam sobre a Terra através de teias de aranha.
Olorum, o pai supremo dos Orixás pediu ao seu filho, o orixá Oxalá que criasse uma nova Terra abaixo do Mundo Celestial, Oxalá antes consultou Orunmilá, a grande orixá da Sabedoria, que lhe ordenou que realiza-se oferendas a Exu, o orixá dos caminhos.
Mas Oxalá não entregou a oferenda mais importante à Exu, o orixá Odudua, viu a transgressão de seu irmão Oxalá e contou ao seu pai Olorun, pai supremo que lhe deu uma nova missão. Odudua lançou sobre o novo mundo um saco cheio de terra, que formou um monte sobre as águas e depois uma galinha que ciscou em cima do monte e espalhou a terra sobre todos os lados.
Odudua disse as palavras : “Ilé Nfé” assim surgiu Ifé, a primeira cidade do mundo. Olorun deu a ordem ao orixá Obatalá de criar os primeiros seres vivos que habitariam a Terra e do barro Obatalá formou o homem e a mulher e com um sopro Olorun deu vida a eles.
Jonas dos Santos