Naturalidade: Campina Grande – PB
Atividade artístico-cultural: poetisa
Formação: Sociologia, História e Informática
Instagram: @cassandra.veras
Site: http//cassandra-veras.blogspot.com
Paraibana, natural de Campina Grande, Cassandra escreve desde que sua avó a ensinou a ler. Ela fez isso de modo que pudesse criar uma carta ao seu pai que andava dirigindo pelo país afora. Todo dia das mães – desde que tinha uns dez, ou doze – e em seu aniversário ela escrevia umas rimas para ela, “a mama” (uma prima lhe ensinou que se fazia isso contando sílabas), ela gostava das palavras, embora fosse um amor unilateral (história da sua vida). queria ser compositora, mas; mesmo assim, amigas e amigos gravaram umas. Em 1985 “acabou num curso que cortou águas de sua existência: bacharelado em história. queria ser arqueóloga, mas nada – longa história, em 1995, como sempre amava computadores e bibliotecas, fez mestrado em informática para tentar suster uma obsessão: programar um software gerenciador de bibliotecas, onde foi até o fim”, diz Cassandra.
Na sequência, fez doutorado em sociologia, porque identidade fixa, para ela, “era coisa perigosa”, já mais para agora. Em 2018, ela se apaixonou pela história da África e inventou um Ead em história e cultura afro-brasileira, porque não conseguia nunca se encaixar nos editais e dessa forma imaginou diminuir o abismo entre as humanas e as exatas e na pandemia ela fez Licenciatura em história.
05 CORES DO TÉDIO
Autêntico pranto
fruto inédito do tédio
insípido suco de vidro
claro e cortante colírio:
inútil remédio.
Idêntica gota
pérola gêmea do ódio
dor do iodo na carne
lágrima de grave saudade:
suave minério.
Sandra da Costa Vasconcelos
Fontes:
https://beraderos.blogspot.com/2023/04/cassandra-veras.html