Naturalidade: Areia – PB
Nascimento: 12 de outubro de 1962
Atividade artístico-cultural: artista plástico
Premiações: Fenearte – Feira Nacional de Negócios do Artesanato em Recife-PE
Exposições: Casarão José Rufino (exposição permanente); Mostra ‘Arte nua e crua” Galeria Alexandre da Usina Energisa; Exposição “Frutos da Paixão”, da Galeria Gamela no Hotel Triunfo em Areia – PB
Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100065322171428
Instagram: https://www.instagram.com/ze.pituca/
José Fábio Vicente da Silva, natural de Areia no brejo paraibano, é mais conhecido pelo nome artístico de Zé Pituca, é artista plástico e enche a terra de orgulho. Sua obra vem do barro que se deixa moldar em suas mãos, transformando-se em arte cheia de encantos e detalhes. Zé Pituca ganhou o apelido ainda criança, por andar sempre nu pela cidade, devido a falta de dinheiro para possuir roupas. Levou o barro da sua infância como profissão o destino daquele menino. Suas obras estão expostas no Casarão José Rufino, mas ele as vende no comércio da cidade, também ministra oficinas e participa de eventos com outros artistas.
Nas mãos de Zé, o barro se ajeita, se deixa moldar, em suas mãos o barro vai deixar de ser lama para ganhar forma e nome. Para Zé Pituca, falar do barro é relembrar da infância pobre e se reencontrar com o artista estiloso de hoje. Seus olhos marejam, “O barro para mim é tudo, tudo. Faço por amor. Gosto de arte. Arte para mim é tudo” afirmou certa vez em entrevista. Em 2013, Zé Pituca ganhou o prêmio na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) em Recife (PE) com a peça intitulada Armagedon, que possui 40cm de altura.
Em 2017 participou da Exposição “Frutos da Paixão”, da Galeria Gamela no Hotel Triunfo, em Areia, no espaço, onde 18 artistas plásticos, inclusive ele, apresentaram suas obras de arte. Sempre premiado e selecionado nos editais do segmento cultural, o Mestre Zé Pituca também esteve presente na mostra “Arte nua e crua” do Mestre Zé Pituca, localizada na Galeria Alexandre da Usina Energisa em 2023. Sempre muito observador, qualquer coisa que se meta na sua frente eu dará “vida”. Em suas obras cheias de informação, cada elemento tem um sentido. A inspiração, nem mesmo ele sabe onde nasce. É uma coisa que assoma na mente e que vem repentinamente, disse ele. A vida no interior, a religiosidade, a natureza e a sexualidade são temáticas que ganham forma em suas mãos. Um entrelaçamento de arte e ideia original em que ele vai dando criatividade porque não gosta de fazer peça repetindo a mesma peça que outro artista faz. As peças que ele faz são todas únicas, nunca reproduz uma do mesmo jeito que outra.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes: