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Data de publicação do verbete: 21/03/2023

Academia de Letras de Campina Grande

Instituição cultural.
Data de publicação: março 21, 2023

Data de Fundação: 9 de abril de 1981

Fundadores: Amaury Vasconcelos e Aluízio Campos

Endereço: Avenida Jornalista Assis Chateaubriand, 376 – Liberdade, Campina Grande -PB

Número de Patronos: 40

Data de Posse dos Fundadores: 3 de julho de 1981           

 Instagram: https://www.instagram.com/academiadeletrascg/                             

Contato: (83) 3343-5573                                                                                                                                                                         

A Academia foi fundada em 9 de abril de 1981, por uma plêiade de intelectuais campinenses, nativos e adotados tendo, à frente, Amaury Vasconcelos e Aluízio Campos, entre outros. A Academia, inicialmente, se chamou Academia Campinense, mas que por conflitar com a já existente Academia Campinense, adotado pela congênere Academia de Campinas, em São Paulo, teve sua denominação alterada para ALCG (Academia de Letras de Campina Grande e, por eleição dos membros passou a chamar-se Casa de Afonso Campos. Mudanças ocorreram e, com a reforma do estatuto, em 2002, pela Assembleia dos seus membros, passou a se denominar casa Amaury Vasconcelos.

Os fundadores da ALCG escolheram alguns nomes da eminência intelectual da cidade, embora tenha havido esquecimento em detrimento ao gênero feminino, para patronesses, quando se compara com a Coletânea de Autores Campinenses, esta, então, uma virtual Academia de Letras, elaborada pela Comissão do Centenário de Campina Grande, como Heloisa Bezerra, Iracema Marinho, Maria do Carmo de Araújo Lima, Nair de Gusmão, e Selma Vilar.

A Academia, reconhecida de utilidade pública, tanto por lei municipal, como por lei estadual, desde seu nascimento, não dispunha de sede própria, e vinha sendo carregada, como um exercício do mitológico Sísifo, a cada gestão, por seus presidentes. Durante muito tempo foi acolhida na residência de seu fundador, o saudoso Amaury Vasconcelos; em seguida, em casa do segundo presidente, também saudoso, Moacir Germano Brasil. Até que uma instituição, o Memorial Severino Cabral, com apoio da Prefeitura, e graças à generosidade da família Cabral, adotou a Academia em seu belo edifício. Novas mudanças de casa sob a direção do professor Ailton Elisiário, e a Academia passa a ser acolhida pela FURNE, onde permanece, até hoje.

A ata da reunião preparatória de fundação da ALCG ocorreu na residência do Dr. Amaury Araújo de Vasconcelos, na Rua Desembargador Trindade, 406. A reunião teve o objetivo de fazer a instalação oficial da ALCG, bem como de facultar aos presentes a escolha dos acadêmicos para ocupação das cadeiras cujos Patronos foram igualmente submetidos à aprovação pelos presentes. Assistiram à reunião, as seguintes pessoas: professor Amaury Araújo de Vasconcelos, idealizador e coordenador da ALCG, o Cônsul do Líbano, Senhor José Noujain Habib, os acadêmicos Elizabeth Marinheiro e Epitácio Soares, o Reitor da Universidade Regional do Nordeste, Dr. Antônio Vital do Rego, o Dr. Aluísio  Afonso Campos, o Bacharel Ricardo Soares, os jornalistas William Tejo, Leônia Leão, o Sr, José Leite Sobrinho, as professoras: Wanda Elizabeth, Déa Cruz e Elizabeth Vasconcelos, a jornalista Molina Ribeiro, e Ademar Martins, professora Lourdes Ramalho e o economista Raimundo Lira.

O professor Amaury Araújo de Vasconcelos em ligeira alocução falou dos objetivos da ALCG, apresentando os nomes: Afonso Campos, Hortênsio Ribeiro, Irineu Joffily e Mauro Luna para votação de denominação da Casa onde funcionará a ALCG. Por aclamação, foi eleito o nome do eminente advogado e escritor Afonso Campos por unanimidade de votos. Salientou-se, inclusive, que o homenageado tem o seu Centenário de nascimento neste ano.

Houve, em seguida a apresentação dos Patronos das Cadeiras, na seguinte ordem: Acácio Figueiredo, Anézio Leão, Antônio Mangabeira, Antônio Telha, Ascendino Moura, Assis Chateaubriand, Clementino Procópio, Cristino Pimentel, Elpídio de Almeida, Epaminondas Câmara, Félix Araújo, Generino Maciel, Hortênsio Ribeiro, Irineu Joffily, Jackson da Costa Agra, José Andrade (Zé da Luz), José Lopes de Andrade, José de Oliveira Barreto, Lino Fernandes Azevedo, Lino Gomes da Silva, Luiz Gil de Figueiredo, Mauro Luna, Manoel Almeida Barreto, Manoel Tavares Cavalcanti, Melo Leitão, Murilo Buarque, Otávio Amorim, Rosil Cavalcanti, Rubens Navarra, Severino Pimentel, Virginius da Gama e Melo, e Zeferino Lima. Estes foram os trinta e três lugares escolhidos, restando sete para futuras deliberações.

Ficou, assim, estabelecido que a ALCG seria fundada com o número exato de quarenta Patronos, embora não fosse obrigatório o preenchimento de todas as cadeiras imediatamente. Foi também posta em votação o dia determinado para fundação e instalação oficial da Academia. Após várias sugestões foi escolhido o dia 03 de julho do presente ano, com a posse dos fundadores, em cerimônia que seria realizada às 20 horas no Teatro Municipal Severino Cabral. A abertura seria realizada pelo Acadêmico Aluísio Afonso Campos que, na oportunidade, apresentaria  em discurso acadêmico, a biografia de seu pai e Patrono, Dr. Afonso Campos. Por votação unânime foi escolhido o panagerista para a sessão de abertura, o jornalista Agnello Amorim.

Foi, também, criada a Diretoria provisória da ALCG, com a seguinte composição: Presidente, Amaury Araújo de Vasconcelos. Tesoureiro: José Leite Sobrinho e Secretário: Leônia Leão. A jornalista Molina Ribeiro, na qualidade de Relações Públicas. Todos com unanimidade de votos. Com a palavra o jornalista Agnello Amorim, o qual sugeriu que fosse criado um cargo honorífico na ALCG para o Senhor Cônsul José Noujain. Em parte, o Presidente, sugerindo que também fosse feita uma homenagem de honra ao Senhor José Cavalcanti Pedrosa pelo apoio que sempre dispensa aos movimentos literários de Campina Grande. Ambas as sugestões foram aprovadas por unanimidade. Novamente fazendo uso da palavra, o jornalista Agnello Amorim, solicitando informações sobre a consecução do Estatuto da ALCG.

O Senhor Presidente esclareceu que já solicitara subsídios da Academia Paraibana de Letras e de outras congêneres: Campos e a Fluminense, ambas do Estado do Rio de Janeiro. Entretanto, opinaram que fosse criada uma Comissão para estudo e elaboração do referido documento, propondo-se que a mesma fosse composta pelos acadêmicos Antônio Vital do Rego, Amauri Vasconcelos e Agnello Amorim. Ficou deliberado que a escolha definitiva dos ocupantes fundadores seria realizada na próxima reunião da ALCG. No uso da palavra, o Presidente, sugeriu que o segundo acadêmico a apresentar o discurso acadêmico de seu Patrono seria o Reitor Antônio Vital do Rego. Em 3º lugar, Leônia Leão da Nóbrega e 4º Déa Cruz, respectivamente nos meses de agosto, setembro e outubro. Maria Molina Ribeiro escolheu o mês de março.

E, por nada mais haver a tratar, o Presidente mandou que se lavrasse a presente Ata da qual, Leônia Leão da Nóbrega, Secretária, fez constar para que fosse assinada por quem de direito.

Jonas dos Santos

Fontes:

https://paraibaonline.com.br/colunistas/josemir-camilo-os-40-anos-da-academia-de-letras-de-campina-grande/

https://paraibaonline.com.br/colunistas/coluna-de-josemir-camilo-ata-da-fundacao-da-academia-de-letras-de-campina-grande/