Data de Fundação: 27 de maio de 2004
Sede: João Pessoa – PB
Fundador(a): Maria Balila Palmeira
Publicação do Estatuto da Academia: 27 de novembro de 2004
Número de Cadeiras: 40
Objetivos: 1. Preservar a memória das mulheres que contribuíram para o desenvolvimento das letras e artes da Paraíba; 2. Incentivar a produção intelectual e artística da mulher paraibana; 3. Realizar concursos literários e exposições de natureza cultural; 4. Promover ações e pesquisas relacionadas com a arte e a literatura; 5. Organizar e manter o arquivo das Patronas e das Academias; 6. Realizar mecanismos de reconhecimento a personalidades que se destacaram no cenário científico e cultural, através de comendas e honrarias; 7. Manter intercâmbio cultural com entidades congêneres
A Academia Feminina de Letras e Artes da Paraíba (AFLAP) foi fundada em 27 de maio de 2004, pela escritora paraibana Maria Balila Palmeira. Sua primeira reunião ocorreu na sede do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP) sediado à Rua Barão do Abiahy, 64, na Capital paraibana e estiveram presentes escritoras, historiadoras, artistas plásticas, atrizes e jornalistas. Todas convidadas pela escritora Maria Balila Palmeira, que dada a sua importância, ao comemorar a primeira década da AFLAP, recebeu o título de Presidente Emérita.
Por ocasião da segunda reunião, um mês após a fundação da academia, Maria Balila Palmeira foi escolhida por unanimidade como a primeira presidente e como vice-presidente a escritora Vera Lúcia Azevedo de Medeiros. Nesta mesma reunião assuntos de ordem geral foram tratados, como a quantidade ideal de cadeiras a serem criadas, e os nomes das patronas que deveriam ser referenciadas. No dia 04 de novembro de 2004, o Estatuto foi aprovado fixando os objetivos da Academia. Em 27 de novembro de 2004 foi publicado no Diário Oficial do Estado da Paraíba, o Estatuto da Academia. Tendo sido reconhecida de utilidade pública pela Câmara Municipal de João Pessoa, através da Lei Municipal nº 10.522 de 2005, por meio de propositura do Vereador Flávio Eduardo Maroja Ribeiro, Fuba, que teve o pleito aprovado por unanimidade. Em nível estadual, a Assembleia Legislativa da Paraíba reconheceu a AFLAP como de utilidade pública estadual em 8 de maio de 2008, através da Lei estadual de nº 8.476.
Na sua primeira formação a Academia foi composta de quarenta cadeiras e suas respectivas patronas, nesse primeiro momento vinte e quatro acadêmicas tomaram posse, posteriormente outras acadêmicas forma ingressando até concretizar a formação atual que conta com 34 acadêmicas em exercício. Apesar das dificuldades, a AFLAP mesmo sem sede própria e no momento em que comemora mais de uma década de funcionamento encontra-se em plena efervescência.
Seu quadro de sócias contempla vários segmentos de manifestações culturais como escritoras, jornalistas, atrizes de cinema, teatro, artistas plásticas, musicistas, fotógrafas, memorialistas, poetisas, críticas literárias, ensaístas, cronistas, romancistas, historiadoras, entre tantas outras faces.
Jonas do Nascimento dos Santos
Fontes:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/22532?locale=pt_BR
https://apca.com.br/2016/05/09/academias/
