Município: João Pessoa-PB
Ano de fundação: 2012
Formação 2020: Priscilla Fernandes, Deilde Santos, Juliana Ribeiro, Karla Maria, Mel Vinagre, Monalisa Lira, Olga Alves e Bia Angelina.
Formação atual (2023): Priscilla Fernandes, Deilde Santos, Juliana Ribeiro, Karla Maria, Mel Vinagre, Monalisa Lira, Lau Capym e Cássia Guimarães.
Estilo Musical: Batuque percussivo, tocando ritmos da cultura popular.
E-mail: batuquecalungas@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/ascalungas/
Instagram: https://www.instagram.com/ascalungasoficial
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC7OcipNwk-UsWd86LrdL_kw
Contato: (83) 996340080
O Grupo “As Calungas” foi criado em 2012 por um grupo de mulheres percussionistas profissionais que se identificavam com o universo da cultura e da música popular.
O Grupo se apresenta em cortejos e arrastos com o seu batuque percussivo formado exclusivamente por mulheres como também em shows onde é apresentado um repertório que mescla homenagens a grandes artistas brasileiros.
As Calungas são influenciadas e inspiradas por diversos artistas e grupos, a exemplo de Chico César, Escurinho, Chico Science, Mestre Ambrósio, Luiz Gonzaga, Naldinho Braga, Vó Mera, Afoxé Oxum Pandá, Caiana dos Crioulos, entre outros; além das diversas manifestações de cultura popular da região. Releituras de músicas já conhecidas e lançando sobre elas um olhar contemporâneo.
As calungas desenvolvem dois tipos de projetos:
O GRUPO
As calungas funcionam como um núcleo de percussão de mulheres, no qual trabalhamos com pesquisa, ensino e prática de ritmos da cultura popular.
Suas ações envolvem a produção de oficinas para o bloco de carnaval, produção de textos e artigos, a produção de eventos e apresentações artísticas.
O BLOCO
A realização do bloco é um evento que a cada ano ganha notoriedade e destaque no calendário carnavalesco do município de João Pessoa, e assim, o projeto resgata o espaço defasado que é o Centro Histórico. Entre a quarta- feira de fogo das Muriçocas e a Sexta- feira do Cafuçu, as Calungas colocam seu bloco na rua, na QUINTA – FEIRA DAS FLORES, na rua do Beco Cultural Philipeia. Essas lindas mulheres saem em cortejo pelas ruas do Centro Histórico pessoense, na rua em que antigamente era brincado o Carnaval da cidade. Ao som de muito batuque, resignificam e trazem música, cultura e alegria para o lugar.
“Nós começamos como artistas e professoras de música que queríamos fazer shows e pesquisar o universo da cultura popular. Com o tempo, fomos evoluindo nosso trabalho que se expandiu para a produção de oficinas, a criação do bloco e também produção textual de artigos e eventos percussivos, todos focados na mulher”, disse Priscila Fernandes, uma das idealizadoras do projeto.
Em seu formato arrasto, está em atividade desde 2012. O grupo animou diversos blocos em cidades da Paraíba como o Bloco do Caju, Bloco das Anjinhas, Bloco Bicho de Pé (Cabedelo), o Bloco Pega na Biluca (Conde) e o Vai Tomar no Centro. E em 2015, criou seu próprio bloco, com saída no beco da cachaçaria Philipeia no Centro Histórico de João Pessoa.
O grupo se apresentou pela Paraíba em diversas cidades e eventos, destacando se, o 13º Festival Nacional de Artes de Areia – PB (2012) em cortejo e abrindo o show no palco principal da Cantora Elba Ramalho, Congresso Paraibano de Turismo na UFPB na praça da alegria na UFPB, Encontro Estadual da Cultura Afro-Paraibana na Praça do Coqueiral, encerramento da V Semana Municipal da Juventude na Praça da Paz, apresentação na Casa da Capoeira Angola no Festival 2012 Capoeira Angola Comunidade. Fez intervenção musical no evento Summertime na Vila do Porto em parceria com a DJ Kylt em (11-11-2012), foi convidado pelo SEBRAE para apresentação na Feira do Empreendedor 2012 no Forrock (20-09-2012), participou também do Show 50 Anos de Malocagem no Teatro de Arena da FUNESC, em Homenagem ao Cantor Escurinho, juntamente com as Cantoras Eleonora Falcone e
Francinete (cortejo) e o encerramento (palco) do VI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia – ENABET (2013) abrindo o show do Grupo Berimbaobab. Em 2013 o grupo foi ainda selecionado para o edital do SESC do Projeto Caçuá das Artes realizando show no SESC Gravatá. Em 2014, se apresentou na 32ª Semana José Lins do Rêgo na cidade de Pilar. Em 2015 participou da gravação do show da cantora Maria Juliana, e participou do evento em prol a Marcha Internacional das Mulheres, no Ateliê Multicultural Eleonai, e neste mesmo local participou do Baile Afro. Ainda em 2015 realizou uma oficina de maracatu com Eder “o” Rocha. Em 2016, realizaram mais um ano de bloco e passaram a fazer oficinas abertas para mulheres no último domingo de cada mês. Desde a fundação do bloco, a cada ano uma mulher importante para a cultura da Paraíba e do Nordeste é homenageada, já foram homenageadas Dona Lenita, do coco das comunidades quilombolas de Gurugi e Ipiranga (no Conde); a cirandeira Vó Mera, de João Pessoa; Dona Teca, do tradicional coco de roda de Cabedelo; Zabé da Loca, consagrada tocadora de pífano; e Mestra Tina, do Cavalo Marinho Infantil do Bairro dos Novais. Em 2020 o bloco reuniu 170 mulheres tocando percussão.
Fontes:
