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Data de publicação do verbete: 23/05/2016

Auto dos Orixás

O evento é promovido anualmente como um ato público de valorização e difusão da religiosidade de matriz afro da Paraíba. E comemora o dia da Consciência Negra.
Data de publicação: maio 23, 2016

Município: João Pessoa – PB

Mês de realização do evento: Novembro

O Auto dos Orixás é realizado pelo Ateliê Multicultural Elioenai Gomes, como uma ação afirmativa e de comemoração ao dia da Consciência Negra. O evento é promovido anualmente como um ato público de valorização e difusão da religiosidade de matriz afro da Paraíba.

O objetivo é celebrar a Consciência Negra, tanto que é celebrado na semana do dia 20 de novembro, também divulga a cultura afro-indígena, e estimula o fortalecimento de uma rede de grupos/entidades e artistas da cultura popular paraibana.

Em 2014, o evento contou com encenações do Grupo Raízes, um grupo de dança e percussão afro-brasileira e indígena, e de outros 20 grupos e artistas que também apresentam esta mesma temática.

Todos os grupos envolvidos no evento, liderados pelo Grupo Raízes, caracterizam seu trabalho por atuar não apenas em função da arte e cultura, mas também de direcioná-lo como ação de cunho político e sociológico, procurando desconstruir preconceitos relacionados à intolerância religiosa relativa a crenças afro-brasileiras e indígenas. Por isso o nome do evento, Auto dos Orixás.

No ano de 2014 foram realizadas diferentes apresentações artístico-culturais, com predominância do canto, dança e muita música percussiva, com apresentações dos grupos: Raízes, Coral Voz Ativa, Grupo Capoeira Angola Palmares, Tutu Carvalho, Baticumlata, Capoeira Angola Orun Aiyê, Débora Vieira, Urso Batucada, Danylo Aguiar, Tambores do Forte, Evelyne Vilhete, Índios Pele Vermelha, Grupo Dinâmico Cultural, Gel Carvalho, Andila Nahusi, Laíla Alana, Escola Mukambu de Capoeira Angola, Severino Ramos, Clube do Samba de Mesa, Círculo de Tambores, entre outros.

O Auto dos Orixás também é utilizado como uma grande troca de experiências e conhecimentos entre os grupos participantes, durante o evento um mestre da cultura popular especialista em atividades destinada a crianças realiza uma ação de resgate da cultura identitária, com o relato de parte da história dos negros e índios brasileiros, com uma encenação especial, na qual os participantes, o público ouvinte, formam um círculo, uma mandala humana que começa a girar desde o início da atividade.

O espetáculo ocorre no meio da Praça do Ponto de Cem Réis, com a mandala humana indicando as quatro direções (norte, sul, leste, oeste), os quatro elementos da natureza (terra, água, fogo e ar) e representando os quatro quartrilhões (Ibás), os altares dos deuses/divindades africanas.

Segundo os organizadores é uma celebração da vida humana, conforme o parâmetro de que “todas as vidas são originalmente uma só vida, por isso a beleza e o alto significado humanístico do espetáculo, um evento imperdível!”.

Fontes:

http://www.fic.pb.gov.br/portfolio/auto-dos-orixas/

http://josiane502cris.blogspot.com.br/2013_11_01_archive.html

http://romulogondim.com.br/auto-dos-orixas/

https://www.facebook.com/capturame/videos/814456468611869/

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