O maior conteúdo digital de cultura regional do Brasil
Registro das artes e culturas da Paraíba
O maior conteúdo digital de cultura regional do país
Registro das artes e culturas da Paraíba
Data de publicação do verbete: 29/03/2023

Bebel Lélis

Artista Plástica, Gravurista, Produtora Cultural, Diretora de Fotografia, Animadora, Montadora, Colorista, Finalizadora de Audiovisual e Tatuadora.
Data de publicação: março 29, 2023

Naturalidade: João Pessoa – PB

Nascimento: 01 de dezembro de 1989

Atividade Exercício-Profissional: Artista Plástica, Gravurista, Produtora Cultural, Diretora de Fotografia, Animadora, Montadora, Colorista, Finalizadora de Audiovisual e Tatuadora.

Formação: Arte e Mídia – UFCG

Instagram:  @bebellelis

Site: www.beltaperoa.wixsite.com/bebellelis

Bebel Lélis é natural de João Pessoa, na Paraíba. Atua desde 2006 no campo das artes. Ingressou em Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em 2008, desenvolvendo trabalhos audiovisuais. Apesar de ter nascido na capital paraibana, a artista cresceu em Taperoá, cidade-natal de seu pai e onde sua família vivia.

Filha de pais artistas, Bebel descreve seu primeiro contato com arte como inerente: “Nasci e me criei dentro de um ambiente que me apresentou diversas formas de expressão assim como todo o entorno histórico e geográfico da minha região, meu pai Balduíno Lélis foi um defensor e guardião de nossa cultura regional e um valorizador de nossas raízes, o que me foi passado não só como algo natural a mim mas também como um objeto de resistência”.

Seu  primeiro contato com o cinema aconteceu ainda criança,  aos 9 anos, com o filme de Eliézer Rolim, “Eu sou o Servo”. Fez sua primeira direção de fotografia em 2006, no documentário intitulado “Malhada Grande”; A primeira grande produção veio em 2007, quando trabalhou na minissérie “A Pedra do Reino”, da Rede Globo.

Em 2008, mudou-se para Campina Grande para cursar Arte e Mídia na UFCG, desenvolvendo seu campo de exploração dentro das artes visuais. Pouco tempo depois, participou  de um curso de formação para jovens e adultos pelo Projovem Urbano e assim passou a lecionar dentro do arco Arte e Cultura, por duas edições.

Durante esse período, Bebel assinou curtas metragens, séries e longas. Atualmente, está dirigindo uma série documental sobre o pai Balduíno Lélis, com cinco episódios, dois já gravados e um já lançado.

No campo das artes visuais, a artista ousa fazer de tudo um pouco: tem trabalhos de fotografia, pintura, desenho e  design gráfico. Iniciou na xilogravura muito jovem, graças ao amigo pessoal e Mestre Arnilson Montenegro, que ministrou oficinas sobre as gravuras. Durante a graduação, retomava a estética sempre que podia em seus projetos, fossem tanto de intervenção urbana quanto de animações.

Durante a pandemia, adquiriu as ferramentas necessárias e começou a aprofundar seus conhecimentos da técnica da xilogravura, que, posteriormente, seriam comercializadas e dividiram lugar com as xilotattos de Bebel – técnica de tatuagem onde os decalques colados na pele antes da tatuagem não são impressos, mas entalhados manualmente pela artista e carimbados na pele, para assim ser feita a tatuagem, criando enfim uma arte única em cada corpo tatuado. Bebel conta que estudou a técnica por dois anos para enfim  poder abrir o Xilo da Bebel ao público, em 2021.

Suas maiores referências na xilogravura são, além de seu mestre Arnilson, Maria Bonomi, Fayga Ostrower, Renina Katz, Ciro Fernandes, Samico e a família Borges.

Fernanda Heloísa

Fontes:

 www.beltaperoa.wixsite.com/bebellelis

*Entrevista com Bebel Lélis, realizada por Fernanda Heloísa.