Pesquisa e texto: Ana Vitória Medeiros
Edição: 2025
Coordenador (a): Elaine Bernini
Coordenador (a) Adjunto (a): Frederico Lage Pinto
Instagram: @biotamangue
O projeto Biota Mangue foi inicialmente desenvolvido nos anos de 2022 e 2023 em escolas dos municípios de Rio Tinto e Marcação, na Paraíba, com o intuito de promover a conscientização de alunos do ensino fundamental sobre a importância do ecossistema manguezal. A nova edição do projeto expande seu alcance para incluir novas escolas nas cidades de Rio Tinto, Marcação e Baía da Traição, contando com a parceria do Projeto Replanta Mangue, coordenado pela ONG SOS Sertão e executado pelo FUNBIO. A proposta segue utilizando o flanelógrafo como ferramenta educativa, com o objetivo de sensibilizar as crianças para a conservação do manguezal no Litoral Norte da Paraíba.
O principal objetivo é conscientizar alunos do ensino fundamental sobre a importância do manguezal, incentivando sua preservação e o uso sustentável de seus recursos. Busca-se também despertar o interesse dos estudantes pelo tema, promover a reflexão crítica sobre os impactos causados pelo ser humano e capacitar alunos do Curso de Bacharelado em Ecologia para atuarem em atividades de extensão. Além disso, pretende-se avaliar a eficácia do flanelógrafo no processo de ensino-aprendizagem, verificando sua contribuição para a assimilação de conteúdos relacionados ao ecossistema.
A metodologia envolve ações em escolas públicas do Ensino Fundamental I nos municípios de Marcação, Baía da Traição e Rio Tinto, com foco em turmas do 1º ao 5º ano. As atividades serão realizadas por estudantes de Ecologia do Campus IV da UFPB, que passarão por um processo de seleção e capacitação prévia. As escolas participantes serão previamente contatadas e terão suas atividades agendadas com a gestão escolar. Já estão confirmadas a Escola Municipal Maria Milta Bernardo Leandro e a Escola Municipal Presidente Rodrigues Alves, ambas em Rio Tinto.
O material pedagógico central é o flanelógrafo, confeccionado com tecidos de feltro e reutilização de lona, contendo elementos que representam a fauna, a flora, o ambiente físico e a presença humana no manguezal. A dinâmica consiste em solicitar que os alunos desenhem o manguezal antes e depois da atividade para avaliar o conhecimento adquirido. A apresentação do conteúdo será feita com linguagem acessível, incorporando termos regionais, e abordará temas como ciclo de vida do caranguejo, cadeia alimentar, degradação ambiental, entre outros. O envolvimento ativo dos alunos será incentivado ao longo de toda a atividade. A expectativa é que os alunos do ensino fundamental aprendam sobre o ecossistema manguezal, ajudem a preservá-lo e incentivem o uso sustentável de seus recursos.
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